Revista The Economist diz a Dilma que é 'hora de ir' Frase estampou a capa da versão latino-americana da revista inglesa.
Segundo a revista britânica, as
dificuldades de Dilma foram se aprofundando durante meses. O escândalo
em torno da Petrobras, a gigante estatal de petróleo da qual ela já foi
presidente do Conselho de Administração, tem recaído sobre algumas das
pessoas mais próximas a ela.
Atualmente, Dilma comanda uma economia que
sofre a pior recessão desde a década de 1930, em grande parte por causa
dos erros que ela fez durante o seu primeiro mandato.
Sua fraqueza
política tornou o governo quase impotente diante do aumento do
desemprego e da queda dos padrões de vida.
Seus índices de aprovação
despencaram e milhões de brasileiros foram às ruas para gritar "Fora
Dilma!".
Em 16 de março, Dilma Rousseff tomou a
decisão de nomear seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, para ser
seu chefe de gabinete.
Lula, como é conhecido de todos, é um operador
político astuto: ele poderia ajudar a presidente a sobreviver à
tentativa do Congresso de impeachment e talvez até estabilizar a
economia.
Apenas alguns dias antes, Lula havia sido detido para
interrogatório por ordem do juiz federal Sérgio Moro, encarregado da
investigação Lava-jato.
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Dilma na 'The Economist'
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