Como reduzir seus gastos bancários

As despesas com tarifas bancárias aparecem vira e mexe no extrato de sua conta. 
O problema é que a maioria acaba nem se importando em saber o que são esses R$ 10 aqui ou aqueles R$ 15 ali. 
Há inclusive aqueles que não conferem a movimentação de sua conta bancária, ficando plenamente satisfeitos em olhar apenas seu saldo. 
É uma má escolha.Reinaldo Domingos, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, preparou algumas dicas para evitarmos perder dinheiro sem necessidade:

1. Repasse seus extratos dos últimos seis meses e identifique quais as tarifas cobradas. Se encontrar alguma cobrança indevida ou desconto por serviço não contratado, peça o estorno imediato.

2. Verifique qual o valor das taxas pagas e compare-as com as dos demais bancos. O site Star da Febraban traz quadros comparativos com boa parte das tarifas cobradas pelos maiores bancos do país.

3. Caso você tenha aplicação financeira na mesma instituição, tente negociar com seu gerente a isenção de algumas tarifas. Negociar, na verdade, sempre vale a pena, já que o setor bancário é bastante competitivo no Brasil.

4.
 Não despreze os gastos com tarifas. Calcula-se que no Brasil 26,5% dos gastos das famílias ocorrem em pequenas despesas.

5.
 Não tenha preguiça de brigar pelos seus direitos. Não importa qual é o valor de um desconto indevido em sua conta, você tem todo o direito de receber um estorno.

6.
 Procure não ter mais de uma conta corrente, para facilitar sua organização de gastos.

7. Use menos talão de cheque e mais os serviços eletrônicos bancários. Geralmente, os bancos cobram menos ou até isentam as cobranças pelos serviços online.

8. Tenha cuidado com as contas que você coloca em débito automático. Apesar de prático, quando há a cobrança de valores indevidos por parte das empresas, o processo para o ressarcimento pode ser demorado.

9. Não tenha e nunca use o limite de cheque especial. 
Esse tipo de crédito é uma das modalidades mais caras para se pegar dinheiro emprestado.
 Segundo a Anefac, eles são hoje, em média, de 150,98% ao ano. 
Vale lembrar também que a legislação brasileira atual proíbe a cobrança de algumas tarifas nas chamadas conta-salário, por onde muitas empresas fazem o pagamento de seus funcionários. 
Entre as taxas proibidas estão: manutenção da conta, fornecimento de até dois extratos com a movimentação nos últimos 30 dias e fornecimento de cartão magnético. 
O Banco Central tem uma página explicativa sobre o assunto. 
Não deixe de conferir!

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