Há quem repita que o Brasil está “dominado pelo crime” olhando apenas para a favela, o fuzil e o jovem armado.

 leosakamoto

Há quem repita que o Brasil está “dominado pelo crime” olhando apenas para a favela, o fuzil e o jovem armado. 


A prisão do desembargador federal Macário Júdice Neto desmonta esse conforto. 

O crime realmente organizado não vive no morro, mas circula por gabinetes com ar-condicionado, tem toga, mandato e cargo público. 

Executivo, Legislativo e Judiciário aparecem acusados de relações promíscuas com facções e milícias no Rio.

 Vazamento de informações, blindagem política, interferência em investigações. 

O verdadeiro poder do crime não está na boca de fumo, mas na caneta, no orçamento e no acesso a segredos do Estado.


Não é que o Estado perdeu para o crime. Partes dele decidiram conviver, negociar e trabalhar para o crime. 

O bandido mais perigoso não é aquele que corre das autoridades, é o que janta com elas e dorme tranquilo porque sabe, antes de todo mundo, quando vai rolar um toc-toc-toc na sua porta. 

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