A Câmara cassou hoje o mandato de Eduardo Bolsonaro por faltas excessivas. É só a segunda estação de um calvário construído por ele mesmo.
A Câmara cassou hoje o mandato de Eduardo Bolsonaro por faltas excessivas. É só a segunda estação de um calvário construído por ele mesmo.
Autoexilado nos EUA, o filho 03 pressionou Donald Trump a sancionar o Brasil para tentar salvar o pai do julgamento por golpe. Resultado: tarifaço, empregos afetados, vistos cancelados e Moraes alvo da lei Magnitsky — até Washington recuar e se aproximar de Lula.
Eduardo entregou de bandeja o discurso do patriotismo ao adversário e virou o principal cabo eleitoral do petista. Agora, além da cassação, enfrenta processos na PF que podem levar à demissão (ele é escrivão concursado da corporação) e um processo no STF por coação, com risco de prisão, extradição e inelegibilidade. Não é perseguição: é a fatura de quem trocou o mandato popular por uma cruzada familiar. A conta chegou. E sem promessa de redenção ao final, como na via crucis.
