Defesa de Bolsonaro menciona 'alto risco' de inelegibilidade por ataque às urnas em reunião com embaixadores

 Advogados veem a presença do chamado "ato personalíssimo" no caso, ou seja, a participação direta de Bolsonaro.

www.brasil247.com - Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores, em 18 de julho de 2022
Jair Bolsonaro em reunião com embaixadores, em 18 de julho de 2022 (Foto: Clauber Cleber Caetano/Ag.Brasil)

247 - Jair Bolsonaro (PL) já foi alertado por sua defesa sobre o 'alto risco' de se tornar inelegível por conta de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relata Bela Megale, do jornal O Globo

O caso em questão é o que trata dos ataques ao processo eleitoral brasileiro desferidos por Bolsonaro em 2022 durante reunião convocada pelo então governo com embaixadores de diversos países.

O time jurídico de Bolsonaro entende que entre os 16 processos que ele responde no TSE, este é o único com potencial para torná-lo inelegível. 

Os outros poderiam resultar em sua cassação, caso ele tivesse mandato. 

Ministros da Corte discordam e avaliam que há sim outras ações que podem retirar os direitos políticos de Bolsonaro.

No caso em tela, segundo os advogados, há a demonstração do chamado “ato personalíssimo”, ou seja, da participação direta de Jair Bolsonaro no crime.

 Por esta razão, a punição seria a inelegibilidade.

O processo pela reunião de Bolsonaro com embaixadores foi movido pelo PDT e está avançado.

 Na semana passada houve o encerramento da fase de coleta de provas. 

O ex-mandatário é acusado de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação.

Corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves deve liberar a ação para julgamento ainda neste mês. 

Na sequência, o presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, marcará a data para iniciar a discussão no plenário.

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