Mulher, homem, negro, branco, agro, catadores: grupo de pessoas deve passar faixa presidencial a Lula


Ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva 15/12/2022. REUTERS/Carla Carniel 

Basília Rodrigues Gustavo Uribe da CNN

31/12/2022 às 14:16

No lugar de um presidente da República, em fim de mandato, que passa a faixa presidencial para outro que está prestes a iniciar seu governo, um grupo de pessoas associadas a diferentes segmentos da sociedade cumpriria o papel e passaria um a um a faixa até chegar a Luiz Inácio Lula da Silva.

A ideia é transformar o ato, que não está disciplinado em lei, mas é muito simbólico a cada mudança de governo, em um ato político pela pacificação do país. 

Diante da recusa do presidente Jair Bolsonaro em passar a faixa ao seu sucessor, o papel do ex-presidente seria assumido por vários brasileiros, dispostos em um cordão humano.

Ministros e outros organizadores do governo afirmaram à CNN que haverá um representante do agro, em um tipo de sinalização ao setor que era muito identificado com o governo de Jair Bolsonaro; outro do movimento de catadores de materiais recicláveis, com quem Lula mantém laços estreitos e sempre participa do tradicional encontro de fim de ano; uma soma de identidades formada por homens, mulheres, brancos e negros.

A organização da posse está sob o comando da primeira dama Rosângela Lula, a Janja, que tem mantido alguns detalhes ainda em segredo. 

Inicialmente, foi avaliada a possibilidade de que, no Lugar de Bolsonaro, o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco ou o presidente da Câmara, Arthur Lira, fizessem o rito da faixa.

 Mas imaginando o alcance do momento como uma representação da pluralidade do governo, venceu a outra ideia.

A expectativa é de que 300 mil pessoas estejam na Esplanada dos Ministérios, neste domingo, onde está preparado um forte esquema de segurança.Lula afirmou a aliados que não deseja usar colete a prova de balas porque, tem brincado que, o terno está “muito bem feito”, “sob medida” e não caberia um colete.

A decisão será de Lula que ainda não bateu martelo também sobre uso de carro blindado, como aconselhado pela equipe de segurança.

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