'Reeleger Bolsonaro é decretar o extermínio da Amazônia', diz Marina ao criticar desmatamento recorde


Segundo dados do Inpe, a destruição da floresta cresceu 5,5% em junho, para 1.120 quilômetros quadrados


247 - A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, pré-candidata a deputada federal pela Rede em São Paulo, criticou nesta sexta-feira (8) o governo de Jair Bolsonaro pelo aumento no desmatamento na Amazônia. 


Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A derrubada da floresta amazônica bateu recorde nos primeiros seis meses do ano, com 3.988 quilômetros quadrados devastados. 


"Divulgado hoje novo recorde da política antiambiental do governo: pelo terceiro ano consecutivo o desmatamento do mês de junho supera o ano anterior e é o maior dos últimos 6 anos, 1.120km², conforme dados do INPE. A reeleição dessa gestão é decretar o extermínio da Amazônia", disse Marina. 


O desmatamento está ocorrendo cada vez mais fundo na floresta. Nos primeiros seis meses do ano, o Estado do Amazonas, no coração da floresta tropical, registrou mais destruição do que qualquer outro Estado pela primeira vez.


O Brasil registrou o maior número de focos de incêndios na Amazônia no mês de junho em 15 anos, embora esses focos sejam uma pequena fração do que geralmente é visto quando atingem o pico em agosto e setembro, segundo dados do Inpe.


Ativistas e especialistas no Brasil culpam o presidente Jair Bolsonaro (PL) por reverter as proteções ambientais e encorajar madeireiros, fazendeiros e especuladores de terras que desmatam terras públicas com fins lucrativos. 


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