Lula reforça apoio a Freixo e promete recuperar a indústria naval: 'puniram o povo trabalhador'


Lula destacou investimentos de mais de R$ 500 bilhões no Rio de Janeiro durante os governos do PT e disse que Bolsonaro não trouxe nenhuma obra para o estado

Marcelo Freixo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Marcelo Freixo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou nesta quinta-feira (7), em evento na Cinelândia, região central do município do Rio, o seu apoio ao pré-candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) e prometeu investimentos na indústria local


"Quando se trata de política, de disputa, a gente tem que escolher com quem que a gente quer estar. Aqui no Rio de Janeiro eu tenho candidato a governador chamado Marcelo Freixo. Não tenho nada contra ninguém. É preciso ficar claro para quem vai votar no Lula, votar no Freixo", disse.


Em seu discurso, o ex-presidente falou sobre a economia do estado do Rio e citou números.

 "Colocamos R$ 559 bilhões, só na cidade do Rio colocamos R$ 533 bilhões, durante todo o tempo do PT no governo. Recuperamos a indústria naval. O Brasil pode ter uma grande indústria", continuou.


"A Petrobrás descobriu o pré-sal porque alguém quis descobrir. Foi muito investimento. Puniram o povo trabalhador. Pergunte quanto esse genocida investiu no Rio. Qual a grande obra, escola técnica, universidade, dinheiro para a medicina? Duvido que o Rio recebeu na sua história a quantidade de recursos que o PT colocou no estado", acrescentou.


Críticas a Bolsonaro

"Posso não ser melhor do que ninguém. Melhor do que essa coisa (Bolsonaro) eu sou. Essa figura não conversa com governadores, reitores, sindicalistas, LGBT... com ninguém".


O ex-presidente criticou a falta de transparência do governo Bolsonaro. "Tudo é sigilo de 100 anos. Vou quebrar sigilos de 100 anos no primeiro decreto que fizer". 

Bolsonaro enganou muita gente

Olha a cara dele falando em Deus?

 Um cara que causa o mal, não derramou uma lágrima com vítimas da Covid, que veio a Petrópoles (nas enchentes) e nem desceu do helicóptero. Precisamos voltar a humanizar este País, que precisa gostar de livros e não de armas, de amor e não de ódio". 

Bolsonaro é uma máquina de mentiras.

Derrotar esse cara é questão de honra para o povo brasileiro

Vamos recriar o Ministério da Cultura, eles têm medo da cultura, porque através dele formamos uma sociedade civilizada.

 Por isso nunca investiram em educação no País. 


O ex-presidente também disse que a "fome é irresponsabilidade de quem governa, não é problema da natureza". 

"Tenho que sentir o pulsar do povo pobre, por isso eu levava para o Palácio (do Planalto) catadores, moradores de rua, LGBT... Aquele Palácio tinha que caber o povo brasileiro do jeito que ele é. Eu sei de onde eu vim e eu sei para onde eu vou votar".

Alckmin e Freixo

De acordo com o vice de Lula, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), Bolsonaro "sabe que não merece outro mandato". 

"O que estamos vendo no Brasil é o grande movimento ‘volta, esperança, volta Lula’. 

O Rio está com saudades, indústria naval, petroquímica, Comperj, saúde, emprego, moradia, juventude com oportunidade. O instrumento do povo tem nome: Lula presidente", disse.

O pré-candidato ao governo do Rio Marcelo Freixo (PSB) disse que o estado "é governado por criminosos".

 "Matança não vai ser segurança, a gente precisa da polícia, treinada, integrada, modernizada, com inteligência, que proteja a juventude, principalmente, negros, pobres. Tem que ter atenção primária em cada município. Lula, tu vai me ajudar, a carregar esse povo trabalhador com dignidade. O Rio deve muito a esse cara (Lula). O Brasil tem que ter muitas Marielles em câmaras de vereadores, representatividade da mulher negra dentro do Legislativo".

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