Polícia Militar celebra a queda de crimes praticados na região Números que mostram a comparação de 2017 e 2018 foram comentados pelo coronel do CPA, Wagner Prado

Operações policiais com a ampliação do efetivo no Alto Tietê resultaram no fechamento positivo do ano de 2018 para o Comando de Policiamento de Área (CPA/M-12). 
Lílian Pereira - http://www.portalnews.com.br

Foto: Vitoria Mikaelli/Mogi News
A atuação revelou queda nos principais índices criminais, como homicídio, roubo, furto e roubo de veículos, roubo de carga e latrocínio - que é o roubo seguido de morte -, quando comparado o ano passado com o mesmo período de 2017.

O comando compreende o 17º, 32º e 35º batalhões, responsáveis, respectivamente, pelas cidades de: Biritiba Mirim, Guararema, Mogi das Cruzes e Salesópolis; Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano; e Itaquaquecetuba. 

Para se ter uma ideia, os índices caíram de 3% a 9%. 

"Estou muito contente com os resultados e não é um mérito só meu, é de quem está na ponta da linha, os comandantes dos batalhões, os majores, capitães, tenentes, sargentos e cabos. Os números mostraram a efetividade da nossa atuação", contou o comandante do CPA, o coronel Wagner Prado.

No período de janeiro a dezembro do ano passado foram 7.481 roubos, número 9% menor do registrado no mesmo período de 2017, quando foram 8.250 casos. 

Os furtos de veículos diminuíram em 8% de 2017 para 2018, ou seja, foram 3.005 e 2.759, respectivamente. 

Já os roubos de veículos caíram em 3%. Ano passado foram 2.683 ocorrências, enquanto que, em 2017, 2.791 registros foram feitos. 

O roubo de carga apresentou uma diminuição de 5%, já que em 2017 foram 274 contra 258 ano passado.

Os latrocínios também tiveram queda significativa de 8%. 

Em 2017, foram 13 casos, já ano passado, 11. 

O homicídio é o que mais chama atenção, com uma queda de apenas 4%: foram 115 casos em 2017 e 110 em 2018. 

Para o CPA, o indicador em Mogi das Cruzes é considerado um destaque, já que a cidade revelou uma queda dos casos nos últimos cinco anos. 

Em 2015, a taxa do crime por 100 mil habitantes era de 12,1, já ano passado, era de 5,85. 

Ferraz de Vasconcelos e Suzano também apresentaram números positivos. 

"Em áreas mais complicadas na questão de ordem social, tivemos índices históricos, principalmente Ferraz e Suzano, que tiveram menores taxas em anos", explicou Prado.

Estupros mostram elevação no período
Apesar da queda na maioria dos crimes em 2018, os casos de estupro aumentaram 22%. 

Em 2017 foram registrados 371 ocorrências, já ano passado, 454

Apesar da queda na maioria dos crimes em 2018, os casos de estupro aumentaram 22%. 

Em 2017 foram registrados 371 ocorrências, já ano passado, 454. 

"O estupro está crescendo. 
Em primeiro momento pensamos que esse aumento seria pela mudança na lei, que coloca o ato de encostar em alguém, por exemplo, como estupro, mas não", explicou o coronel Wagner Prado, do Comando de Policiamento de Área (CPA/M-12).

Para ele, a maior parte dos casos ocorrer dentro dos lares. "Vou levantar uma questão de forma subjetiva, não é um estudo, mas a falta de relacionamento nos lares, a falta de religião, deixa as pessoas um pouco mais frias, e acaba acontecendo que a maioria dos casos sejam nas próprias casas". 

No entanto, políticas públicas podem colaborar para diminuir os crimes e encorajar as famílias a denunciarem. 

Prado também explicou que, se o poder público verificasse locais onde faltam iluminação, próximo a matagais e pontos de ônibus, o crime poderia ser evitado. 

"Temos que ter a prevenção primária, iluminar melhor os pontos escuros, matos em terrenos, para evitar qualquer eventualidade". (L.P.)

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