Prefeitura de Mogi vai usar câmeras para inibir descarte irregular de lixo Previsão é que equipamentos funcionem até o final do ano e ajudem a multar infratores.

Prefeitura de Mogi das Cruzes deve usar até o fim do ano câmeras móveis, iguais aquelas que registram animais na mata, para flagrar quem despeja lixo e entulho em locais proibidos. 

Na Avenida Maurílio de Souza Leite no Parque Olímpico tem três pontos com sujeira. Um deles bem ao lado de uma escola. É entulho, lixo doméstico, móveis e até vaso sanitário.
A questão é que a uns 500 metros de onde todo esse lixo é jogado tem um ecoponto. Os coletores recebem tanto o material descartável quanto o inservível. 

A cidade conta ainda com ecopontos no Jardim Armênia e Jundiapeba. 

Em um levantamento da Prefeitura, Mogi tem 28 pontos de descarte irregular. 

Cerca de 900 toneladas de lixo são retiradas desses locais todos os meses. 

“Essas câmeras são colocadas descaracterizadas, dependendo da movimetanção no local ela capta a imagen. E multas serão em cima dos donos dos veículos”, explica o secretário municipal de Segurança Paulo Roberto Madureira Sales. 

Mas como o pessoal insiste em fazer o errado, o próximo passo é flagrar quem anda jogando lixo em ruas e terrenos por imagens. 

A ideia é instalar câmeras camufladas ainda este ano nos pontos de vício. “A vantagem é poder deixar a máquina o tempo que quiser ligada. E também dá para programar se fotografa ou filma ou os dois. E ela não emite flash a noite”, afirma o veterinário João Nunes Miranda Neto. 

Quem sabe, sentindo o peso da multa no bolso, a consciência lembre o que parece óbvio: lugar de lixo é no lixo. “Dependendo do que jogar de lixo em local impróprio, hoje a multa pode chegar até R$ 170 mil”, afirma Sales. 
Por Leandro Melo, Diário TV 1ª Edição 

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