Aumento de medicamentos pesa no bolso de consumidores do Alto Tietê Desde sábado (31), produtos estão 2,84% mais caros. Idosos e aposentados estão preocupados com reajuste.


O aumento dos remédios chega aos poucos nas farmácias do Alto Tietê. O reajuste máximo é de 2,84%. Não parece muito, mas faz diferença porque é só mais um entre tantos outros que as famílias são obrigadas a absorver. E no caso dos idosos, que tomam muitos medicamentos, esse aumento pesa ainda mais.
Por Diário TV 1ª Edição, Mogi das Cruzes

Ayako Kashinagui mora em um abrigo para idosos em Mogi das Cruzes. Aos 100 anos, ela toma muitos remédios todos os dias. "De manhã na hora do café tomo cinco e depois mais três antes de dormir e na madrugada mais um."

Para manter os medicamentos dela e dos outros 28 idosos que moram aqui, a casa gasta cerca de R$ 5 mil por mês. Nessas caixas estão 10% do orçamento do espaço.

O reajuste dos medicamentos que começou a valer no último sábado pegou a coordenadora Irani Lima de surpresa. "Ninguém esperava e foi de repente. Nós já fizemos orçamento para o ano inteiro e a gente não contava com esse aumento."

A Irani pensa agora no que fazer para conseguir equilibrar os gastos. "estamos pensando e organizando em fazer mais eventos porque se não tivermos o recurso não tem como tirar e outros setores como alimentação entre outros."

Uma farmácia de Mogi das Cruzes ainda não recebeu a planilha de reajustes de cada medicamento.

A gerente Luciani da Silva Delbone explica que ainda trabalha com os produtos em estoque, mas os clientes precisam preparar o bolso. "Para não pegar esse reajuste agora antecipa as compras porque essa linha de uso contínuo, principalmente, vai ser um dos itens que mais sofrer com reajuste."

Mais de 19 mil medicamentos ficaram mais caros no País. O reajuste foi anunciado pelo governo federal no último sábado e levou em conta o índice do IPCA que entre março do ano passado e fevereiro desse ano foi de 2,84%.


Para Irene Arantes que gasta cerca de R$ 170 por mês com remédios para a mãe, o reajuste vai pesar no orçamento. "Não é só minha mãe, mas tem muitos idosos que nem aposentado é. E como vai fazer? Vai morrer ou ficar internado porque não tem condições de comprar."

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