Mesmo com dificuldades, o setor industrial vai injetar R$ 186 milhões extras na economia da região neste final de ano, segundo estimativas da Diretoria Alto Tietê do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
O valor corresponde ao pagamento do 13º
salário para os trabalhadores das fábricas em atividade nas cidades de
Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi
das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.
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A primeira parcela do benefício
será paga pela maioria das empresas no próximo dia 30 e o restante até
20 de dezembro.
A estimativa do Ciesp leva em conta a média
salarial paga pela indústria, que é de R$ 2.930 - 8,5% a mais do que a
registrada em 2015 e a maior entre os setores que empregam com carteira
assinada.
Mesmo com o reajuste, no entanto, a receita
prevista para o 13º salário de 2016 representa 3% a menos do que os R$
192 milhões pagos no ano passado.
A justificativa para isso está no
número menor de trabalhadores no setor. Nos últimos 12 meses, a
indústria do Alto Tietê demitiu 7,4 mil pessoas (dados contabilizados
até outubro).
Hoje são 63,5 mil trabalhadores contra 71 mil do mesmo
período de 2015.
"A indústria vive um momento muito difícil,
mas continua a ser responsável pelo pagamento dos melhores salários, o
que assegura uma importante participação do setor na economia das
cidades.
Consequentemente, o 13º salário significa uma importante
receita extra e deverá proporcionar um fôlego a mais para o comércio
neste final de ano, ainda que em valores inferiores aos de 2015", avalia
o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.
Na
região, Mogi, Suzano e Itaquaquecetuba respondem pelo maior número de
trabalhadores na indústria e, juntas, devem movimentar perto de R$ 140
milhões, o equivalente a 75% do total de 13º salário previsto para o
Alto Tietê - Mogi, com
R$ 48 milhões, Suzano com R$ 47 milhões e Itaquaquecetuba com R$ 44 milhões.
R$ 48 milhões, Suzano com R$ 47 milhões e Itaquaquecetuba com R$ 44 milhões.
Nas
demais cidades, as previsões são: Biritiba Mirim, R$ 750 mil; Ferraz de
Vasconcelos, R$ 24 milhões; Guararema, R$ 7 milhões; Poá, R$ 15
milhões; e Salesópolis, R$ 150 mil.
"Esse dinheiro extra pode
ajudar na economia das cidades porque vai viabilizar um consumo maior e
também o pagamento de dívidas, minimizando os prejuízos acumulados ao
longo desse ano que termina com resultados muito ruins", conclui
Caseiro.