Imóveis - Apesar de queda do preço, comprar uma casa não ficou fácil

Preços de imóveis caíram com a crise econômica, mas financiamentos também ficaram mais difíceis. 

Analistas do mercado imobiliário apostam em retomada do setor a partir do ano que vem. 

Para o consumidor, isso pode representar imóveis mais caros e há quem defenda que essa é a hora de comprar.

Por Ricardo Gouveia

Depois de dois anos de queda, o mercado imobiliário deve voltar a crescer, mesmo que discretamente, no ano que vem. 

Nesta semana, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, a Abecip, lançou um novo índice para medir as variações nos preços dos imóveis no Brasil. 

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial indica, por exemplo, que a média do valor deste tipo de imóveis caiu 2,3% no acumulado de 2016. 

No entanto, os especialistas do mercado acreditam numa retomada do setor. 

O principal fator é a perspectiva da redução da taxa de juros pelo Banco Central, o que é fundamental para facilitar os financiamentos, como explica o presidente da Abecip, Gilberto Duarte de Abreu Filho.

Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas, estão alinhados com o governo do presidente Michel Temer. 

Isso porque acreditam na aprovação de medidas que permitiriam uma taxa de juros mais baixa sem aumentar a inflação. 

Para Samuel Pessoa, pesquisador do IBRE, a Selic só poderia ser reduzida com segurança depois que o país adotasse novas políticas fiscais e aprovasse a Reforma na Previdência e a PEC do teto.

O processo de retomada da economia deve encarecer os imóveis. Por outro lado, quem precisa de acesso a um financiamento para ter a casa própria pode ter a vida facilitada por juros menores. 

Por isso, o professor Paulo Picchetti, também do IBRE e coordenador técnico do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial acredita que os compradores deveriam esperar essas condições no final do ano que vem ou começo de 2018:

Mas tem quem discorde dessa recomendação. 

Flávio Amary, presidente do Secovi, Sindicato no setor de Habitação em São Paulo, acha que a atual estabilidade no preço dos imóveis pode gerar boas condições para quem quer fazer a compra neste momento mais fraco do setor imobiliário.

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial é uma nova ferramenta para a avaliação do mercado e vai ser divulgado uma vez por mês

O IGMI-R mede a variação nos preços dos imóveis do Brasil, considerando dados de mais de quatro mil cidades.

Mas, justamente por isso, a média nacional pode ser bem diferente da realidade de cada município. 

A divulgação vai contar também com dados específicos das principais capitais do país.

 

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