Marina diz que país assiste o fim de ciclo e que impeachment não é golpe
Ex-petista defendeu investigação de Lula, mas sem condenação “a priori.”
“Temos que aguardar andamento das investigações”, afirmou Marina.
Do G1, em Brasília
A ex-senadora Marina Silva, porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade, disse neste domingo (6) que a crise que atinge o governo da presidente Dilma Rousseff
representa o encerramento de “um ciclo” na política do país, marcado
por “projetos de 20 anos de poder” adotados, segundo ela, por PT e PSDB.
“Esse é o momento em que nós estamos encerrando um ciclo na história do nosso país”, disse Marina, durante o 2º congresso de seu partido, a Rede Sustentabilidade, que aconteceu em Brasília.
“A única coisa que tinha na mente era projeto de poder por pelo menos 20 anos.
Não podia dar em outra coisa, deu no que deu”, completou a ex-senadora, se referindo às denúncias de corrupção na Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato.
Investigação contra Lula
Ex-petista e ex-ministra do governo Lula, Marina defendeu as investigações contra o ex-presidente que, na sexta (4), foi alvo de um mandado de condução coercitiva para depor na Polícia Federal, em São Paulo.
Marina, entretanto, apontou que não se pode condenar Lula “a priori” nem “desqualificar” os indícios de irregularidades apresentados pela Justiça e o Ministério Público contra ele. Para ela, é preciso aguardar o andamento das investigações.
"“Nenhum de nós está acima da lei e nem devemos condenar a priori nem desqualificar as denúncias a priori”, disse Marina.
A ex-senadora afirmou ver “com tristeza” as denúncias que atinge o PT. E disse que, hoje, o partido faz “apologia do conflito” para responder às acusações de envolvimento em Irregularidades na Petrobrás.
“É triste ver que um partido que no passado suscitou tantas esperanças na defesa da ética e no combate da corrupção tenha que fazer a apologia do conflito e do confronto para se defender das acusações.”
Na sexta, após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve registros de confrontos entre apoiadores e críticos de Lula.
“Esse é o momento em que nós estamos encerrando um ciclo na história do nosso país”, disse Marina, durante o 2º congresso de seu partido, a Rede Sustentabilidade, que aconteceu em Brasília.
“A única coisa que tinha na mente era projeto de poder por pelo menos 20 anos.
Não podia dar em outra coisa, deu no que deu”, completou a ex-senadora, se referindo às denúncias de corrupção na Petrobras, investigadas pela Operação Lava Jato.
Investigação contra Lula
Ex-petista e ex-ministra do governo Lula, Marina defendeu as investigações contra o ex-presidente que, na sexta (4), foi alvo de um mandado de condução coercitiva para depor na Polícia Federal, em São Paulo.
Marina, entretanto, apontou que não se pode condenar Lula “a priori” nem “desqualificar” os indícios de irregularidades apresentados pela Justiça e o Ministério Público contra ele. Para ela, é preciso aguardar o andamento das investigações.
"“Nenhum de nós está acima da lei e nem devemos condenar a priori nem desqualificar as denúncias a priori”, disse Marina.
A ex-senadora afirmou ver “com tristeza” as denúncias que atinge o PT. E disse que, hoje, o partido faz “apologia do conflito” para responder às acusações de envolvimento em Irregularidades na Petrobrás.
“É triste ver que um partido que no passado suscitou tantas esperanças na defesa da ética e no combate da corrupção tenha que fazer a apologia do conflito e do confronto para se defender das acusações.”
Na sexta, após a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve registros de confrontos entre apoiadores e críticos de Lula.