Caixa aumenta limite de financiamento de imóveis usados A partir de 24 de março, o limite vai subir de 50% para 70%. Prazo máximo de financiamento é de 30 anos.
A Caixa Econômica Federal aumentou
o limite de financiamento dos imóveis usados. É para dar um empurrão
num setor que está em queda livre desde o ano passado.
Só na cidade de São Paulo, a venda de casas e apartamentos usados caiu mais de 20% no ano passado, enquanto que a quantidade de imóveis alugados aumentou muito.
“As pessoas necessitam morar. O valor da locação se iguala a uma prestação de financiamento imobiliário, então, para pagar a mensalidade, as pessoas têm o dinheiro.
A dificuldade fica no momento da entrada, que pouca gente tem aquela poupança para dar num valor tão expressivo”, explica José Augusto Viana, presidente do Creci-SP.
E o valor era alto mesmo. Quem tem metade do preço de um apartamento para dar de entrada?
É por isso que o mercado de imóveis usados estava mesmo parado no país e arrastava os novos também.
“O que acontece: ninguém vai comprar um novo se não vender o usado. Necessita o dinheiro do usado pra poder dar de entrada, complementar e passar para o novo”, afirma Viana.
É o caso do Renato Fortuna, que comprou um apartamento novo mas ainda falta pagar metade do valor. Para se livrar do financiamento, ele precisa vender o apartamento usado. Mas até agora, nada.
“No prédio onde eu moro, em 15 dias a gente vendia um imóvel. Já estou há um ano pra vender”, afirma Renato Fortuna, representante comercial.
Para tentar dar um novo fôlego para o mercado imobiliário, a Caixa Econômica Federal anunciou nessa terça-feira que vai aumentar as linhas de crédito para imóveis usados que custam até R$ 750 mil nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; e até R$ 650 mil nos demais estados.
É uma boa notícia? Claro que é. Mas o crédito já foi melhor.
A Caixa financiava até 80% do valor do imóvel para trabalhadores do setor privado, até maio de 2015, quando caiu para 50%.
A partir de 24 de março, o limite vai subir para 70%. Para clientes do setor público, o limite, que era de 90% em 2015 e caiu para 60%, vai voltar para 80% no fim de março.
O prazo máximo de financiamento é de 30 anos e a taxa de juros varia entre 7,85% e 8,85% ao ano.
O aumento da oferta de crédito também serve para dar um fôlego para a construção civil, que fechou muitas vagas nos últimos 12 meses no país.
Mas este o especialista em imóveis Eduardo Zylberstajn diz que precisa mexer em um importante pilar de sustentação: a confiança.
“O mercado imobiliário e qualquer outro mercado não funciona se não houver confiança, se não houver segurança na decisão que as famílias tomam para comprar o imóvel”, diz Eduardo Zylberstajn, economista da Fipe.
Só na cidade de São Paulo, a venda de casas e apartamentos usados caiu mais de 20% no ano passado, enquanto que a quantidade de imóveis alugados aumentou muito.
“As pessoas necessitam morar. O valor da locação se iguala a uma prestação de financiamento imobiliário, então, para pagar a mensalidade, as pessoas têm o dinheiro.
A dificuldade fica no momento da entrada, que pouca gente tem aquela poupança para dar num valor tão expressivo”, explica José Augusto Viana, presidente do Creci-SP.
E o valor era alto mesmo. Quem tem metade do preço de um apartamento para dar de entrada?
É por isso que o mercado de imóveis usados estava mesmo parado no país e arrastava os novos também.
“O que acontece: ninguém vai comprar um novo se não vender o usado. Necessita o dinheiro do usado pra poder dar de entrada, complementar e passar para o novo”, afirma Viana.
É o caso do Renato Fortuna, que comprou um apartamento novo mas ainda falta pagar metade do valor. Para se livrar do financiamento, ele precisa vender o apartamento usado. Mas até agora, nada.
“No prédio onde eu moro, em 15 dias a gente vendia um imóvel. Já estou há um ano pra vender”, afirma Renato Fortuna, representante comercial.
Para tentar dar um novo fôlego para o mercado imobiliário, a Caixa Econômica Federal anunciou nessa terça-feira que vai aumentar as linhas de crédito para imóveis usados que custam até R$ 750 mil nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal; e até R$ 650 mil nos demais estados.
É uma boa notícia? Claro que é. Mas o crédito já foi melhor.
A Caixa financiava até 80% do valor do imóvel para trabalhadores do setor privado, até maio de 2015, quando caiu para 50%.
A partir de 24 de março, o limite vai subir para 70%. Para clientes do setor público, o limite, que era de 90% em 2015 e caiu para 60%, vai voltar para 80% no fim de março.
O prazo máximo de financiamento é de 30 anos e a taxa de juros varia entre 7,85% e 8,85% ao ano.
O aumento da oferta de crédito também serve para dar um fôlego para a construção civil, que fechou muitas vagas nos últimos 12 meses no país.
Mas este o especialista em imóveis Eduardo Zylberstajn diz que precisa mexer em um importante pilar de sustentação: a confiança.
“O mercado imobiliário e qualquer outro mercado não funciona se não houver confiança, se não houver segurança na decisão que as famílias tomam para comprar o imóvel”, diz Eduardo Zylberstajn, economista da Fipe.