Trecho Leste do Rodoanel vai ficar pronto apenas em maio
Atualmente, as obras estão 92% concluídas; entre Poá e Itaquá circulam cerca de 20 mil veículos todos os dias
Daniel Carvalho
Última etapa compreende cinco quilômetros entre as rodovias Ayrton Senna e Presidente Dutra
Cibelli Marthos
Da Redação
As obras de pavimentação da última etapa do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21) estão 92% concluídas. De acordo com a Concessionária SPMar, responsável pela construção da via, a nova estrada estará totalmente concluída em maio. Até o momento, na parte inaugurada no ano passado, entre Poá e Itaquaquecetuba, circulam diariamente 20 mil veículos.Da Redação
A última etapa da estrada compreende cinco quilômetros (13% do total) entre as rodovias Ayrton Senna (SP-70) e Presidente Dutra. "A concessionária mantém ritmo forte e conta hoje com mais de 750 colaboradores e cerca de 210 equipamentos próprios em atividade no local. Todo trabalho ocorre em regime estendido, sendo que a execução dos serviços já superou 92% de conclusão do pavimento", informou a empresa, por meio de nota. Ainda segundo a SP Mar, já começaram a ser instalados placas, telefones de emergência e os painéis de mensagem variável no trecho.
A primeira parte do Rodoanel foi entregue em junho de 2014 pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Até o momento, foi concluído o trecho de quase 40 quilômetros entre Poá e Itaquá, cortando também Suzano.
Atraso
O atraso de quase um ano na entrega da estrada já rendeu multa de R$ 54 milhões para a concessionária. Somente após a conclusão total das novas pistas é que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) calculará o valor integral que a SPMar terá que pagar.
A empresa, por sua vez, esclarece "que as reprogramações do cronograma de obras foram ocasionadas por eventos que vão além da ação da concessionária. Como, por exemplo, as aprovações dos projetos do entroncamento com a rodovia Presidente Dutra, que só ocorreram em outubro, 15 meses após o previsto". Outros fatos que impactaram na construção, ainda de acordo com a concessionária, foram acréscimos de obras que não estavam previstas no edital, entre elas interferências não cadastradas, aumento em mais de 60% do volume de terraplanagem e diferença de profundidade dos solos em áreas alagadas e várzea.
Atraso
O atraso de quase um ano na entrega da estrada já rendeu multa de R$ 54 milhões para a concessionária. Somente após a conclusão total das novas pistas é que a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) calculará o valor integral que a SPMar terá que pagar.
A empresa, por sua vez, esclarece "que as reprogramações do cronograma de obras foram ocasionadas por eventos que vão além da ação da concessionária. Como, por exemplo, as aprovações dos projetos do entroncamento com a rodovia Presidente Dutra, que só ocorreram em outubro, 15 meses após o previsto". Outros fatos que impactaram na construção, ainda de acordo com a concessionária, foram acréscimos de obras que não estavam previstas no edital, entre elas interferências não cadastradas, aumento em mais de 60% do volume de terraplanagem e diferença de profundidade dos solos em áreas alagadas e várzea.
