Poá - Paralisação de funcionários no Guido Guida entra no 4º dia


O Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde) promoveu novamente uma manifestação em frente ao Hospital Municipal Dr. Guido Guida, em Poá. A categoria, que reclamou sofrer pressão por parte do Executivo, encaminhou o ato até as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). A principal reivindicação é o aumento salarial de 30%.
"Desde ontem (última segunda-feira) temos sofrido ameaças por parte da gerência do hospital e da secretaria. Claro que é a mando do prefeito (Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha)", afirmou a presidente da entidade, Kátia Aparecida dos Santos. Segundo ela, faz parte da pressão aos grevistas a ameaça de demissão ou transferência. "Também chamaram a polícia, que acompanha toda a manifestação", completou.
Ainda de acordo com a presidente, a presença policial é na tentativa de impedir que os grevistas dialoguem com os funcionários que ainda não aderiram e seguem trabalhando. "Eles também sofrem os mesmos problemas que nós, só que estão sendo coagidos para não aderir à paralisação", diz.
A categoria pede aumento de 30% no salário, plano de cargos e carreira e regulamentação da carga horária de 30 horas semanais. "Tivemos até agora apenas uma reunião com o prefeito, no último dia 27. Depois disto, as negociações pararam. Com este tipo de tratamento que estamos tendo significa que as negociações estão endurecendo", associou.
A única proposta feita pela administração prevê aumento de 10%. "Não é este índice que é negociado porque 3,7% é aumento, o restante faz parte do dissídio da categoria", explica. Ela também desmente o aumento de 51,06% desde 2009. "Foi um aumento só e este índice não se aplica a toda a categoria. Cada um teve um índice de reajuste", acrescentou.
ADESÃO Aderiram à greve cerca de 70% dos funcionários. "Os demais têm mantido o atendimento de urgência e emergência", explicou Kátia.
Segundo ela, a reivindicação também pede melhorias no atendimento à população e materiais para o trabalho.
RESPOSTA Segundo a Secretaria de Comunicação (Secom), a secretária de Saúde, Claudia Cristina de Deus, aguarda manifestação da Justiça do Trabalho acerca da legalidade da paralisação, e ressalta que não há ameaças aos grevistas. "Este tipo de ameaça de demissão não procede, até porque os funcionários em greve são concursados".

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