Veja os motivos para amamentar seu bebê


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Confira as razões que evidenciam a importância do leite materno às crianças
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As vantagens em amamentar vão da saúde de mãe e de filho ao vínculo afetivo criado pelo ato
O Brasil, junto de quase 170 países, participa anualmente da Semana Mundial de Aleitamento Materno (SMAM),organizada pela Aliança Mundial de Aleitamento Materno (WABA), com palestras e eventos sobre os benefícios dessa prática para mães e filhos. Mas por que amamentar o seu bebê? As vantagens vão da saúde de mãe e de filho ao vínculo afetivo criado pelo ato - tudo isso comprovado por pesquisas. Descubra abaixo dez - entre muitas - razões para o aleitamento materno.


1. Ajuda na recuperação pós-parto do corpo da mãe 
Durante o parto, o corpo da mulher passa por alguns traumas: o útero sangra um pouco, os níveis de hormônio ficam desregulados e algumas mães reclamam de contrações depois do nascimento dos filhos. A fonoaudióloga Fabiola Costa, membro do GTIAM -Grupo Técnico de Incentivo ao Aleitamento Materno da Universidade Federal Fluminense e autora do blog Mama Mia, sobre amamentação, explica que, ao amamentar, os hormônios do corpo feminino voltam a se equilibrar. Fabíola aponta para outro benefício: a amamentação logo após o parto. "A sucção do peito faz com que o útero expulse a placenta mais rápido, e ainda ajuda na imunidade para o neném", diz.


2. A mãe perde peso - e o bebê ganha 
"A mãe que amamenta tem um gasto energético maior ao amamentar. Isso ajuda a perder o peso que ganhou na gestação", diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo pesquisas, o gasto calórico vai de 200 a 500 kcal por dia. Já, para o bebê, o leite materno significa o ganho certo de peso ."Com outro tipo leite corre-se o risco de a criança engordar muito ou engordar pouco.A criança que mama no peito não fica desnutrida nem obesa", afirma.



3. Economia de dinheiro e recursos naturais 
Pesquisas da Associação Americana de Pediatria mostram que mães que amamentam exclusivamente - ou seja, alimentam o bebê apenas com o leite materno - durante os seis primeiros meses poupam cerca de mil dólares. Nessa equação entraram apenas as quantidades de fórmulas artificiais e mamadeiras que as mães teriam que comprar. A economia seria muito maior se fosse levado em conta que crianças alimentadas com leite materno tendem a ter menos doenças - e, portanto, gastam menos com remédios e pediatra. Há ainda a questão da sustentabilidade: "o leite materno não usa latas nem mamadeiras", completa Fabíola.


4. Dá sensação de saciedade para o bebê 
De acordo com Luciano Santiago, a quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. "Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o bebê se sente saciado e para naturalmente", simplifica o pediatra. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que o seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura. "Com a mamadeira, há risco do bebê não querer parar de mamar, porque não tem a sensação de saciedade", diz.


5. Serve como método contraceptivo para a mãe
Durante seis meses, se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, é possível que ela se valha da amenorréia lactacional, um método contraceptivo natural. A sucção recorrente do bebê na mama faz com que o hipotálamo da mãe não produza o ciclo necessário à ovulação. Mas atenção: Fabíola avisa que esse método só acontece durante os seis primeiros meses, e em mulheres que estejam amamentando em livre demanda.


6. Protege o bebê de alergias posteriores e infecções 
Um estudo conjunto das Universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o leite materno contém imuglobinas que protegem o intestino dos bebês de possíveis alergias alimentares. Luciano Santiago ressalta que os tipos de imuglobinas presentes no leite materno também ajudam a potencializar o efeito das vacinas nos bebês. Ele fala que, para a proteção contra infecções, é recomendável que se amamente até depois de dois anos. "Até dois anos, o corpo da criança ainda não se defende sozinho das infecções", explica.

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