Livro ou E-book?
ALOPRA ESTÚDIO
Desde o primeiro modelo do Kindle (aparelho desenvolvido pela Amazon), lançado em novembro de 2007, a discussão sobre a importância/relevância dos livros eletrônicos se acentuou. Muito se especulou que talvez esse seria o fim dos livros convencionais, em uma previsão apocalíptica com um tom digno do mesmo ocorrido no surgimento da televisão (que viria a acabar com o cinema), ou da internet, esta última com uma força para acabar com tudo mesmo: TV, cinema, jornal, livro etc.
Claro que ainda não é possível afirmar nada veementemente, o que se sabe até então é que cada mídia encontrou seu espaço na vida das pessoas devido suas características únicas, e continuam a se adaptar as novas realidades.
Infográfico da batalha: livros versus e-books
No que diz respeito a clássica batalha livros versus e-books, uma grande maioria sempre afirmou que ler o livro “físico” era mais prático além de mais charmoso. Pois a nostalgia ao se pegar um livro velho, já com as paginas amareladas e o ritual para cuidar no manejo de algumas obras se perdia quando lendo nos dispositivos eletrônicos.
Porém, essa realidade mudou, impulsionada pelo advento e constante aprimoramento dos tablets, tais como: iPad, Motorola Xoom, Samsung Galaxy Tab e o Blackberry PlayBook. Agora, ficou mais fácil e consideravelmente mais barato adquirir, ler e transportar suas obras favoritas. A agilidade e o preço passaram a se sobrepor ao charme do livro físico, que passou a ocupar um pouco menos as prateleiras das pessoas. Provavelmente, a nova geração (nascida em meio a toda essa tecnologia que vemos crescer cada vez mais) terá menos espaço em prateleiras e mais Gigabites em seus tablets para armazenar seus livros.
Por enquanto, as opiniões ainda se dividem e agora, o surgimento de um novo produto coloca a questão na pauta novamente, algo que torna a experiencia de se “ler” uma obra em um tablet muito interessante e inovadora: o e-book interativo.
O mais novo exemplo é o lançamento da Moonbot Studios, “The Flying books of Mr. Morris Lessmore”, que aproveita o modelo touchscreen do iPad. Nele, o usuário pode interagir com todas as cenas da trama por meio do toque na tela e essa interação gera uma imersão na história e torna a leitura uma experiencia mais completa.
Essa nova forma de pensar um e-book abre infinitas possibilidades criativas. A Moonbot ainda não possui outros títulos lançados, salvo um clipe de música do “The Polyphonic Spree”.
“Os Livros Voadores do Mr Morris Lessmore” é na verdade uma adaptação do curta-metragem de mesmo nome do ex-Pixar William Joyce. O que explica a qualidade técnica e acabamento impecável da obra, cujo vídeo de divulgação você pode conferir logo abaixo.
