Sindicato faz alerta sobre risco de acidentes com trens na região
Segundo a entidade, a colisão envolvendo trens na capital, ocorrida anteontem, pode acontecer no Alto Tietê
Bras Santos
Da Região
mogi news

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Compartilhamento dos trilhos entre trens de carga e da CPTM é apontado como um dos problemas
São grandes as possibilidades de ocorrerem nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) no Alto Tietê acidentes como o registrado anteontem envolvendo duas composições da Linha 7-Rubi, que bateram de frente na Estação Palmeiras-Barra Funda, zona oeste de São Paulo, deixando mais de 40 passageiros feridos.
O alerta foi feito pelo Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, que atua nas linhas Safira e Coral, que atendem 200 mil pessoas por dia na região.
"O fato de trechos da via férrea serem compartilhados entre as composições da CPTM e as de carga da MRS Logística acentua ainda mais o risco de acidentes, pois, na maioria das vezes, os trens de carga circulam com excesso de peso, o que pode comprometer a via", destacou Marcio Machado da Silva, um dos diretores do sindicato.
"Em uma escala de um a dez, avaliamos que o risco de acidentes envolvendo composições da CPTM alcança o número oito. Reconhecemos que a companhia tem feito importantes investimentos em sinalização e em segurança, mas ainda falta muita coisa para zerar os riscos de acidentes.
Silva apontou a descontinuidade de projetos como um dos principais problemas.
"Cada novo governo quer desenvolver um projeto diferente e isso impede a evolução contínua de ações e mecanismos de segurança. Para ele, é preciso que haja também investimentos em modernização da central de operações, responsável por monitorar a circulação dos trens, em sinalização, manutenção e qualificação dos técnicos responsáveis pelas oficinas.
Outro lado
Sobre o acidente ocorrido esta semana, a CPTM informou que é "precipitada qualquer conclusão sobre suas causas antes do fim da sindicância".
E acrescentou que o sistema de segurança ATC (Automatic Train Control), utilizado na maioria das malhas ferroviárias no mundo, é seguro.
"A CPTM está modernizando todo o sistema, abrangendo sinalização, rede aérea, energia e via permanente, com o objetivo de reduzir os intervalos e aumentar a capacidade das seis linhas".
O alerta foi feito pelo Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, que atua nas linhas Safira e Coral, que atendem 200 mil pessoas por dia na região.
"O fato de trechos da via férrea serem compartilhados entre as composições da CPTM e as de carga da MRS Logística acentua ainda mais o risco de acidentes, pois, na maioria das vezes, os trens de carga circulam com excesso de peso, o que pode comprometer a via", destacou Marcio Machado da Silva, um dos diretores do sindicato.
"Em uma escala de um a dez, avaliamos que o risco de acidentes envolvendo composições da CPTM alcança o número oito. Reconhecemos que a companhia tem feito importantes investimentos em sinalização e em segurança, mas ainda falta muita coisa para zerar os riscos de acidentes.
Silva apontou a descontinuidade de projetos como um dos principais problemas.
"Cada novo governo quer desenvolver um projeto diferente e isso impede a evolução contínua de ações e mecanismos de segurança. Para ele, é preciso que haja também investimentos em modernização da central de operações, responsável por monitorar a circulação dos trens, em sinalização, manutenção e qualificação dos técnicos responsáveis pelas oficinas.
Outro lado
Sobre o acidente ocorrido esta semana, a CPTM informou que é "precipitada qualquer conclusão sobre suas causas antes do fim da sindicância".
E acrescentou que o sistema de segurança ATC (Automatic Train Control), utilizado na maioria das malhas ferroviárias no mundo, é seguro.
"A CPTM está modernizando todo o sistema, abrangendo sinalização, rede aérea, energia e via permanente, com o objetivo de reduzir os intervalos e aumentar a capacidade das seis linhas".