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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Comissão mista aprova MP que estabelece preços mínimos para o frete - Texto pode ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados

Em uma sessão de menos de cinco minutos, deputados e senadores aprovaram, em comissão mista, a Medida Provisória (MP) 832/18, que estabelece um preço mínimo para os fretes de carga no país. 

Dessa forma, a MP pode ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados. A medida foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo país no mês de maio.

O texto tinha sido apresentado na terça-feira (4) pelo relator da matéria, deputado Osmar Terra (MDB-RS), mas pedido de vista do deputado Evandro Gussi (PV-SP) adiou a votação que ocorreria ainda ontem. Ele argumentou que, pela complexidade, o tema exige melhor análise. 

A proposta estabelece que caberá à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicar duas vezes ao ano (até 20 de janeiro e até 20 de julho) os preços mínimos do frete referentes ao quilômetro rodado, por eixo carregado, considerando distâncias e especificidades das cargas e priorizando o custo do óleo diesel e dos pedágios. 

A agência também publicará a planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos preços mínimos. 

Ao justificar a proposta, Osmar Terra defendeu que a medida não se trata de definir e tabelar os preços a serem praticados no mercado. 

“A definição que se busca é de um piso mínimo, referente ao custo operacional do serviço. Provavelmente, valores mais altos que o piso mínimo serão praticados na maior parte do ano e as relações de mercado, naturalmente, deverão se reequilibrar a partir de um referencial mínimo”, disse.

Anistia a multas

O relator acolheu a emenda proposta pelo deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) que prevê anistia para as multas e sanções aplicadas aos caminhoneiros durante a paralisação da categoria. O texto prevê tanto às multas de trânsito, que foram aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal, quanto as multas resultantes de decisões judiciais.

Valor diferenciado

O relator incluiu no texto valores mínimos diferenciados para o transporte de contêineres e de veículos dedicados ou fidelizados por razões sanitárias ou outras razões. 

Essa era uma das reivindicações de alguns setores produtivos, como o de proteína animal (ovo, aves, suínos, bovinos, rações). Além disso, o parlamentar incluiu um trecho que obriga a ANTT a publicar uma nova planilha de preços sempre que o preço do óleo diesel no mercado nacional variar mais do que 10%, para mais ou para menos.

O texto aprovado na comissão prevê que as empresas que firmarem contratos de frete com valores abaixo do piso mínimo estarão sujeitas a indenizar o transportador com o dobro do valor contratado, descontado o montante pago, e sem prejuízo de multa. 

A medida também determina a responsabilização subsidiária de quem ofertar fretes abaixo da tabela e obriga o transportador a carregar documento referente ao contrato de frete.

Ministério da Agricultura

Mais cedo, em entrevista antes da aprovação da MP, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, alertou que o impasse na definição da tabela poderia gerar instabilidade e atraso na comercialização de mercadorias do setor.

“Se transporta aquilo que já tinha sido comercializado com preço de frete estipulado lá atrás", afirmou. "Temos relatos de aumentos até de 60%, 50%, 25%, mas esses são números aos quais o mercado vai se ajustar. O problema é a instabilidade que se criou nesse período e o retardo na comercialização”, disse Maggi, que participou nesta quarta-feira do anúncio do Plano Safra do Banco do Brasil.

O tabelamento foi contestado no Supremo Tribunal Federal (STF) por entidades da agropecuária e da indústria.

“Uma tabela de custo mínimo pode ser absorvida? Pode. Mas ela tem que ser o mínimo, e a lucratividade, a atratividade, deve vir em função de quanto é transportado e o quanto as pessoas se envolvem nisso”, disse Maggi. 

*Colaborou Yara Aquino // Texto atualizado às 16h44 para acréscimo de informações

Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil* 
Edição: Fábio Massalli

terça-feira, 3 de julho de 2018

Junji Abe - Junji e deputados da Frente da Agropecuária contestam frete mínimo

Junji e integrantes da FPA lutam contra o tabelamento de frete, previsto em medida provisória do governo federal, recomendando a utilização de valores de referência.

O deputado federal Junji Abe (MDB-SP) reforçou posição contrária ao tabelamento do frete rodoviário de cargas, determinado pelo governo federal após a crise desencadeada pela greve dos caminhoneiros. Como alternativa, ele recomendou que seja apresentada uma tabela de valores de referência, definida em consenso com os segmentos envolvidos, a exemplo do que ocorre em licitações públicas. O entendimento é compartilhado por integrantes da FPA – Frente Parlamentar da Agropecuária, que recebeu, nesta terça-feira (03/07/2018), o deputado Osmar Terra (MDB-RS), relator da comissão especial encarregada de analisar a Medida Provisória (MPV 832/2018) que estabelece uma tabela de preços mínimos dos fretes do transporte de cargas.

Fragilizado pelas pressões dos caminhoneiros, o governo instituiu o preço tabelado do frete. Diante do possível recrudescimento do movimento, disse Osmar Terra, o instrumento do frete mínimo seria a medida para aplacar o descontentamento da categoria. Porém, retrucou Junji, isso desestruturou todas demais atividades econômicas – agropecuária, indústria, comércio, prestação de serviços –, multiplicando prejuízos. “Com todo respeito a seu trabalho no relatório, o tabelamento contraria o regime democrático, onde deve prevalecer a lei de mercado. É a oferta e procura que também definem preços compatíveis com o transporte de centenas de produtos diferentes”, manifestou-se, dirigindo-se ao relator.

Como alternativa para o frete mínimo, Junji recomendou que fosse adotada uma tabela com valores de referência, construída com a participação dos segmentos envolvidos. Os custos referenciais, lembrou, são usados em licitações públicas para obras ou compra de produtos. O deputado também pinçou outro empecilho para o tabelamento do frete rodoviário de cargas: a enorme diferença entre os itens transportados. “Mesmo dentro do setor agrícola, não dá para comparar transporte de hortigranjeiros com o de soja, milho, arroz, feijão”. Pior ainda, prosseguiu, a comparação com cimento, ferro, combustíveis etc.

Reconhecendo o risco de retomada do movimento grevista, apontado pelo relator, Junji disse que “a coerência e o bom senso devem prevalecer, afastando a ideia de tabelamento de preços e privilegiando valores de referência”. Ele alertou que persiste a crise profunda, que causou o desequilíbrio do setor de transporte rodoviário. “Há muito mais veículos do que produtos para transportar. Isso torna a concorrência ainda mais importante”.

“No regime democrático da concorrência, não podemos concordar com o estímulo a cartéis, considerando que sempre haverá pessoas empreendedoras buscando alternativas para substituir operações mais caras”, expressou-se Junji, ao contar que, em sua região (Grande São Paulo), há empreendedores que querem ingressar na modalidade de transporte de cargas por plataforma de aplicativo móvel, assim como existe o Uber e muitos outros para passageiros.

Na reunião da FPA, todos os demais integrantes se manifestaram contra o tabelamento do frete rodoviário de cargas. Em audiência pública no mês passado (12/06), diversas entidades ligadas ao agronegócio também condenaram o sistema. O presidente da Acebra – Associação das Empresas Cerealistas do Brasil, Arney Antonio Frasson, declarou que as empresas não estão contratando caminhoneiros autônomos devido ao custo alto com o tabelamento em vigor. Os prejuízos decorrentes da medida estão, segundo ele, em torno de R$ 1,8 milhão para médias empresas cerealistas.

De acordo com dados da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, a tabela inviabiliza o transporte de grãos (especialmente, milho) de Mato Grosso para as granjas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul com aumento no preço da saca. A associação defende que não há necessidade de uma Tabela de Preços Mínimos, porque os fretes são negociados de maneira aberta entre as empresas e os transportadores, com planilha de custos.

Representante da Abiove – Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, Daniel Furlan Amaral, afirmou que a entidade, com apoio de filiadas do segmento, não aceitará o tabelamento, e que já acionou a Justiça Federal para suspender a política, considerada pela entidade inconstitucional.

A política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas entrará na pauta do Plenário após votação do relatório da comissão mista que analisa a Medida Provisória.

Liberdade de expressão


A presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, conquistou o apoio dos integrantes do colegiado contra eventuais leis que afetem o direito à livre expressão. “Diferentemente da postura de alguns setores, a FPA prima pela democracia e pela liberdade em todos os sentidos”, sintetizou Junji sobre a Frente Parlamentar, presidida pela deputada Tereza Cristina (DEM-MS).

Tramitam na Câmara Federal 16 projetos que tratam do tema das fake news, notícias falsas. Os autores dessas propostas pretendem criminalizar quem produz e dissemina desinformação. O Instituto Palavra Aberta, segundo Patrícia, promove debates e monitora a tramitação dessas proposições que, por serem subjetivas, abrem possibilidade de censura.

Na visão exposta por Patrícia, “não há necessidade de uma lei específica”. A sociedade tem meios de combater a disseminação da desinformação e o mais efetivo deles, apontou, será a educação midiática. “O que é necessário agora é dar ferramentas para que as crianças e os adolescentes saibam interpretar o conteúdo da mídia onde quer que ela esteja e em que plataforma ela esteja. É a educação midiática.”





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Mais informações:




Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
Fone: (11) 99266-7924
E-mail: mel.tominaga@junjiabe.com

Meirelles irá bancar sua própria candidatura, garante o MDB - Aliados reunidos em Brasília nesta terça-feira garantiram que candidatura de ex-presidente do Banco Central está consolidada e que não haverá recuo. Ideia para azeitar candidatura é não usar fundo eleitoral para o presidenciável. Esse dinheiro irá, segundo o partido, para outros concorrentes da legenda.


Henrique Meirelles deixou o ministério da Fazenda para disputar eleição. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
 

Em carta lida por Gleisi, Lula critica Fachin Lula reafirmou que será candidato à Presidência

A presidente do PT, senadora Gleisi Hofmann (PR), leu hoje (3) uma carta na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirma sua pré-candidatura à Presidência da República e acusa o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin de fazer manobras na tramitação processual dos habeas corpus protocolados por seus advogados.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba há mais de 80 dias em função da condenação a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá (SP), um dos processos da Operação Lava Jato. 

Por determinação do juiz Sérgio Moro, Lula foi preso para começar a cumprir a pena após ter os recursos rejeitados pela segunda instância da Justiça Federal.

Na carta lida pela senadora, durante reunião da Executiva Nacional do PT, Lula diz que foi condenado sem provas e afirma que o “comportamento público de alguns ministros da Suprema Corte é a mera reprodução do que se passou na primeira e na segunda instâncias”.

“Primeiro, o ministro Fachin retirou da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal o julgamento do habeas corpus que poderia impedir minha prisão e o remeteu para o plenário. Tal manobra evitou que a Segunda Turma, cujo posicionamento majoritário contra a prisão antes do trânsito em julgado já era de todos conhecido, concedesse o habeas corpus. Isso ficou demonstrado no julgamento do plenário, em que quatro dos cinco ministros da Segunda Turma votaram pela concessão da ordem”, diz Lula na carta.

Na sexta-feira (22), Fachin enviou pedido de liberdade ou prisão domiciliar do ex-presidente para julgamento pelo plenário, e não na turma, como queria a defesa. 

Ao justificar o envio, o ministro disse que a questão deve ser tratada pela Corte por passar pela análise do trecho da Lei da Ficha Limpa que prevê a suspensão da inelegibilidade “sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal".

Em outro trecho da carta lida por Gleisi, o ex-presidente Lula disse que não cometeu nenhum crime e reafirma sua pré-candidatura às eleições presidenciais de outubro.

A Agência Brasil entrou em contato com o gabinete do ministro Edson Fachin e ainda não recebeu retorno. 

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Juliana Andrade

No último jogo das oitavas, Inglaterra elimina Colômbia nos pênaltis Partida terminou 1 a 1 no tempo normal e 4 a 3 nos pênaltis

A classificação inglesa, que parecia tranquila até o final do segundo tempo, foi dramática
 Kai Pfaffenbach/Reuters/Direitos reservados/Agência Brasil
 
Depois de controlar o jogo durante os 90 minutos, levou um gol de empate nos acréscimos e só se garantiu nas quartas de final nos pênaltis. A classificação inglesa encerra a fase de oitavas de final da Copa do Mundo. Com a vitória, a Inglaterra enfrenta a Suécia na próxima fase.
A Colômbia fez um jogo nervoso durante o tempo normal e melhorou na prorrogação. Mas dependia muito de Falcão Garcia e Cuadrado, seus principais nomes ofensivos, para se manter na competição. Mas eles não estavam em um dia inspirado. James Rodriguez, o craque do time e responsável pela armação de jogadas, sequer foi para o banco de reservas, devido a uma lesão.
Os colombianos ainda tiveram sobrevida na partida com o gol do zagueiro Mina. Com seus gols, ele já vinha salvando o time na Copa desde a fase de grupos. Mas dessa vez não foi o suficiente. O placar de 1 a 1 levou o jogo para os pênaltis. Uribe e Bacca perderam suas cobranças, enquanto Henderson errou pela Inglaterra.

O jogo

Foi um primeiro tempo de um time só. A Inglaterra passou a maior parte dos primeiros 45 minutos no campo da Colômbia. Mais eficiente no ataque, os ingleses chegavam bem pelos lados, com Trippier apoiando de um lado e Young de outro. Além disso, o centroavante Harry Kane saiu da área e buscou o jogo, dando trabalho para a defesa na intermediária do ataque.
A melhor chance do English Team foi aos 15 minutos, Trippier cruzou pela direita. A bola passou pelo goleiro e chegou em Kane. O centroavante se esticou para cabecear a bola que já saía do outro lado e quase marcou. O primeiro chute da Colômbia em direção ao gol foi só aos 46 minutos, com Quintero. Ainda assim, não ofereceu dificuldades para Pickford.
A Colômbia teve muitas dificuldades para ligar contra-ataques na primeira etapa. A principal válvula de escape do time sul-americano, Cuadrado, estava preso na boa marcação do adversário e pouco fez. Assim como o centroavante Falcão Garcia. O primeiro tempo ainda mostrou duas equipes muito nervosas, protagonizando pequenas confusões entre os jogadores. Uma dessas confusões rendeu cartão amarelo para o colombiano Barrios por uma cabeçada em Henderson.

Segundo tempo

O segundo tempo começou da mesma forma. Presença inglesa na área e muita animosidade entre os jogadores. Aos 8 minutos, Carlos Sanchéz derrubou Kane na área durante uma cobrança de escanteio e o juiz marcou pênalti. Os colombianos reclamaram muito, mas não teve jeito. O próprio Kane cobrou, no meio do gol, e abriu o placar.
Os colombianos estavam muito irritados na partida. Reclamavam muito das decisões do árbitro. O time do técnico José Pékerman não se concentrava na partida e reclamava mais do que jogava. Os ingleses se aproveitavam disso, controlando o jogo sem correr riscos na defesa.
A Colômbia chegou com perigo, já perto do final do jogo, graças a um presente de Dier. O volante inglês errou na saída de bola e deu de presente para Bacca. Ele avançou em velocidade e abriu o jogo para Cuadrado, que entrava livre pela direita. Mas o atacante chutou a bola muito forte, por cima do gol.

Prorrogação

Nos acréscimos, já na base do desespero, a Colômbia foi para o ataque. Uribe acertou um belo chute de voleio, e obrigou Pickford a fazer uma ótima defesa e espalmar a bola para escanteio. Na cobrança, Mina, o zagueiro artilheiro da Colômbia, subiu mais alto que todo mundo, cabeceou com firmeza para para o fundo do gol. O estádio explodiu em êxtase, enquanto os ingleses mal acreditavam na vitória que escapava-lhes pelos dedos no último minuto do tempo normal.
A prorrogação mostrou um time colombiano totalmente diferente. Mais calmo, passou a ameaçar mais a Inglaterra. Era melhor na defesa e tinha mais presença ofensiva. Como o treinador inglês havia tirado seus principais articuladores de jogadas, Sterling e Dele Alli, para reforçar a defesa no final do tempo regulamentar, o time ficou sem saída de bola.
No segundo tempo da prorrogação, a Inglaterra melhorou e equilibrou as ações. Aos 6 minutos, Rose, que entrara já no tempo extra, invadiu a área pela esquerda e bateu cruzado. A bola passou rente à trave. Mas ficou só nisso e o jogo foi para os pênaltis.

Pênaltis

Depois de sofrer o jogo todo com um time que pouco respondia em campo, o torcedor colombiano se sentiu praticamente garantido nas quartas de final quando Ospina defendeu a cobrança de Henderson. Isso acabou deixando o desfecho ainda mais cruel, porque Uribe e Bacca desperdiçaram as duas últimas cobranças do time. Dier tratou de garantir o voo dos colombianos de volta para casa, ao acertar a última cobrança.

Edição: Sabrina Craide
Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil 

Moro critica decisão do STF de cancelar tornozeleira para Dirceu - No despacho emitido nesta terça-feira, o juiz federal argumentou que as medidas cautelares tinham sido definidas e aprovadas pelo próprio Supremo. Na semana passada, a Segunda Turma do STF tinha concedido um habeas corpus ao ex-ministro.

http://cbn.globoradio.globo.com/

Doenças erradicadas voltam a assustar; veja os desafios da vacinação - No Amazonas e em Roraima, há cerca de 500 casos confirmados de sarampo

Doenças já erradicadas no Brasil voltaram a ser motivo de preocupação entre autoridades sanitárias e profissionais de saúde. Baixas coberturas vacinais, de acordo com o próprio Ministério da Saúde, acendem "uma luz vermelha" no país. 

No Amazonas e em Roraima, com o surto de sarampo, há cerca de 500 casos confirmados e mais de 1,5 mil em investigação. No outro extremo do país, o Rio Grande do Sul também confirmou seis casos da doença este ano. 

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus.

Em junho, países do Mercosul fizeram um acordo para evitar a reintrodução de doenças já eliminadas na região das Américas, incluindo o sarampo, a poliomielite e a rubéola

Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile se comprometeram a reforçar ações de saúde nas fronteiras e a fornecer assistência aos migrantes numa tentativa de manter baixa a transmissão de casos. 

No último dia 8, a Opas enviou alerta aos países após a detecção de um caso da doença na Venezuela. 

Dados do governo federal mostram que 312 municípios brasileiros estão com cobertura vacinal contra pólio abaixo de 50%.

O grupo de doenças pode voltar a circular no Brasil caso a cobertura vacinal, sobretudo entre crianças, não aumente. O alerta é da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), que defende uma taxa de imunização de 95% do público-alvo. 

Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da entidade, Isabella Ballalai, explicou que uma série de fatores compromete o sucesso da imunização no país, incluindo a falta de conhecimento sobre  de doenças consideradas erradicadas, a divulgação de fake news via redes sociais e os horários limitados de funcionamento de postos de saúde.

Agência Brasil: Quais os desafios da vacinação no Brasil atualmente?
Isabella Ballalai: Estamos falando de doenças como sarampo, pólio, difteria e tétano. São vacinas básicas, mas que, muitas vezes, as pessoas acabam negligenciando. Não vacinam, atrasam, dizem “depois eu vou”. 

Juntamos isso com a não valorização dessas doenças, consideradas extintas e que, portanto, não se vê por aí. Juntamos também o dia a dia mesmo. 

Os postos de saúde no Brasil, em sua maioria, abrem de segunda a sexta e fecham para almoço. 

As famílias estão trabalhando. Isso tudo impacta na adesão.

Agência Brasil: Houve muita procura por vacina após os casos de febre amarela detectados no Brasil. Como isso se encaixa nesse contexto? 

Isabella Ballalai: Com febre a amarela, a gente viveu uma situação diferente. Minas Gerais sempre foi área de vacinação rotineira – antes mesmo dessa epidemia. É preciso reforçar que não foi surto, foi uma epidemia. E, se as pessoas não se vacinarem, em dezembro agora, começa tudo de novo. Tínhamos baixa cobertura. As crianças até estavam vacinadas, mas os adultos não estavam. Aí, surge o desafio de fazer o adulto entender que ele também precisa tomar vacina. Por que não conseguimos vacinar todo mundo? Em época de epidemia, temos corre-corre, fila, discussão. De repente, com o fim dos casos, sumiu todo mundo. Sendo que pelo menos metade da população ficou sem se vacinar.

Agência Brasil: Como resumir os desafios da vacinação no Brasil? 

Isabella Ballalai: A dificuldade de imunização no país é multifatorial – depende do tipo de vacina, da faixa etária em questão. Entre 20% a 30% dos adolescentes, por exemplo, se vacinaram contra a meningite. 

Só. As pessoas não imaginam a dificuldade que é levar um adolescente a uma sala de vacinação. No geral, o que a gente percebe é que, quando o povo tem medo da doença, procura a vacina. Brasileiro não tem medo da vacina, tem medo da doença. E só procura a vacina quando tem surto na televisão. Um exemplo foi a epidemia de gripe em 2016. 

Tínhamos filas de seis horas em clínicas privadas. 

A meta de vacinação ficou acima do necessário, passou de 100%. O que aconteceu com aquele mito de que as pessoas não se vacinam porque têm medo de pegar gripe? As pessoas tiveram medo da doença, viram a doença, acreditaram na doença.

Agência Brasil: Por que é tão difícil tratar da prevenção de doenças? 

Isabella Ballalai: Já perdi as contas de quantas vezes vi pais de família que vacinam seus filhos e não se vacinam. Prevenção é uma coisa complicada. No tempo em que usar cinto de segurança não era obrigatório, a pessoa só usava quando perdia alguém em um acidente de trânsito. 

É mais ou menos isso que acontece com as vacinas. E olha que é prevista a obrigatoriedade da imunização no Estatuto da Criança e do Adolescente. É direito da criança e do adolescente a vacina. Os pais são provedores, não podem negar esse direito. Mas é complexo.

Temos um cenário de grande evasão escolar no Brasil. A escola, por exemplo, não vai impedir uma criança de estudar porque não está com as vacinas em dia. Pode denunciar no conselho tutelar, mas impedir não vai. 

É um cenário bem diferente da realidade norte-americana. Os Estados Unidos não têm problema de evasão escolar e proíbem a criança de frequentar a escola se não estiver com as vacinas em dia.

Agência Brasil: Outros países também enfrentam dificuldades na imunização. Há similaridades com o cenário no Brasil? 

Isabella Ballalai: Europa e América do Norte têm problemas graves de cobertura vacinal. São taxas que ficam em torno de 30% a 40% do público-alvo. Um problemão. Quando a gente fala de baixa cobertura vacinal no Brasil, é algo em torno de 70% a 80%. Parece bom quando comparado à realidade de outros países. 

Mas, para manter as doenças erradicadas, a gente precisa atingir nossas metas. E, especificamente entre menores de 1 ou 2 anos, a meta é 95% de cobertura vacinal. Funciona assim: tivemos, recentemente, casos de sarampo em Porto Alegre. Uma jovem não vacinada pegou a doença em Manaus. 

Se ela, mesmo não vacinada, tivesse ido a Manaus e encontrado crianças vacinadas, não teríamos o surto que tivemos no Sul. É o que chamamos de proteção coletiva. Cobertura vacinal é sinônimo de ação coletiva. E as pessoas estão cada vez mais individualizadas para se engajar numa ação coletiva.

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade

BNDES concede crédito a criadores de aves e suínos afetados por greve Recursos disponíveis para os dois setores somam R$ 1,5 bilhão

Os setores de aves e suínos que tiveram prejuízos com a greve dos caminhoneiros já têm à disposição uma linha de capital de giro no valor de R$ 1,5 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

A informação é do presidente do BNDES, Dyogo Oliveira.

Quem pegar o dinheiro terá 60 meses para pagar com prazo de carência de 24 meses. Os juros devem ficar em torno de 10% a 11% ao ano. “É uma taxa atrativa para uma linha de capital de giro com um prazo tão longo”, disse Dyogo Oliveira.

A linha de crédito foi um dos temas tratados hoje (3) em reunião de Oliveira com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto. Na reunião, Oliveira também falou sobre o programa de transformação estratégica do BNDES, que tem o objetivo de torná-lo um banco com mais recursos para pequenas e médias empresas e para infraestrutura.

“O objetivo é fazer a transição do BNDES de um banco monopolista, de taxas de juros muito baixas, subsidiadas, para um banco que vai ter mais disponibilização de recursos para pequenas e médias empresas e mais foco na área de infraestrutura”, disse o presidente da instituição.

Segundo Dyogo Oliveira, o programa prevê a implementação de 12 projetos estratégicos até o final deste ano. Entre esses projetos, ele citou a reorganização interna do banco e a captação de recursos para a continuidade das atividades.

Em entrevista a jornalistas, o presidente do BNDES ainda afirmou que discute com o Tesouro Nacional como antecipar o pagamento de empréstimos da União à instituição financeira.

Por Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil 

Edição: Nádia Franco

Toffoli cassa decisão de Moro e livra Dirceu de tornozeleira

http://agenciabrasil.ebc.com.br/

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou ontem (2) a determinação do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, do uso de tornozeleira eletrônica ao ex-ministro José Dirceu.

Dirceu foi solto na última quarta-feira (27) após a Segunda Turma do STF conceder uma liminar (decisão provisória) em seu benefício, por 3 a 1. 

Na ocasião, prevaleceu o entendimento de Toffoli, de que o recurso do ex-ministro ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) tem plausibilidade, motivo pelo qual ele deveria ser solto.

Após a decisão do STF, Moro entendeu que a prisão deveria ser substituídas por outras medidas cautelares, entre elas a proibição de sair do país, de se comunicar com outros réus e de usar a tornozeleira, que deveria ser instalado até esta terça-feira (3).

Em despacho de ontem (2), Toffoli afirmou que o magistrado de primeira instância agiu com “extravasamento de suas competências”, desobedecendo a decisão da Segunda Turma.

Para o ministro, Moro agiu “à míngua de qualquer autorização deste Supremo Tribunal Federal, que, em decisão colegiada da Segunda Turma, deferiu medida cautelar em habeas corpus de ofício, para assegurar a liberdade plena ao ora reclamante até a conclusão de julgamento da ação".

Condenado em segunda instância a 30 anos e nove meses de prisão, na Lava Jato, Dirceu estava preso desde o dia 18 de maio, por força do entendimento do Supremo que autorizou a execução provisória de penas, após o fim dos recursos em segunda instância.

Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
Edição: Fernando Fraga

Eike Batista é condenado a 30 anos por corrupção e lavagem de dinheiro

O empresário Eike Batista foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado pela 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. 

Ele é acusado de fazer pagamentos indevidos no valor de 16,5 milhões de dólares ao ex-governador fluminense Sérgio Cabral, em 2011, e de tentar ocultar a propina por meio de uma operação de lavagem de dinheiro.

Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, a fim de ocultar o pagamento a Cabral, o doleiro Renato Chebar criou uma offshore chamada Arcadia Associados, que assinou um contrato fictício com a empresa Centennial Asset Mining Fund, de Eike Batista, para a possível aquisição de uma mina de ouro.

Pela falsa intermediação, a Arcadia receberia 1,12% do valor da transação. 

Os recursos foram transferidos de uma conta de Eike Batista no Panamá para uma conta da Arcadia, de Chebar, aberta no Uruguai.

No mesmo processo, também foi condenado o ex-governador Sérgio Cabral, a 22 anos e oito meses em regime fechado, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. 

Essa foi a sexta condenação de Cabral em processos que apuram esquemas de corrupção no estado do Rio de Janeiro. 

O ex-governador já soma penas que ultrapassam 120 anos de prisão.

Outros condenados foram a ex-primeira dama Adriana Ancelmo (4 anos e seis meses); o ex-secretário Wilson Carlos (9 anos e 10 meses); o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda (8 anos e 6 meses); e o braço-direito de Eike, Flavio Godinho (22 anos).

O advogado de Eike Batista, Fernando Martins, informou, por meio de nota, que recorrerá da decisão.

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
Edição: Valéria Aguiar

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Bélgica vence de virada e vai enfrentar Brasil nas quartas O Japão chegou a abrir um placar de 2 a 0, mas a seleção belga igualou. Chadli fez o terceiro nos acréscimos e arrematou: 3 a 2

Em jogo eletrizante, Bélgica bate o Japão com gol nos acréscimos

Com placar de 3 a 2, equipe europeia, favorita na partida, avança às quartas de finais e será a adversária do Brasil na sexta-feira. O gol belga que definiu o jogo aconteceu faltando 30 segundos para o final da partida e já nos acréscimos. Disputa estava indo para a prorrogação. Deu a lógica, mas não sem muito sufoco para os belgas.

 

Lance de Bélgica x Japão, pela Copa do Mundo 2018. Foto: Fifa
Crédito: Divulgação/FIFA

Brasil 2 X 0 México - Com gols de Neymar e Firmino, Seleção supera pressão inicial dos mexicanos e garante a vitória.

Seleção Brasileira vence o México com defesa bem montada e Willian inspirado


México só conseguiu fazer uma finalização certa, num chute defendido pelo goleiro Alisson. 

Já o Brasil criou mais oportunidades de gol, finalizou mais e cometeu apenas seis faltas.

A vitória por 2 a 0 teve como destaque também a 'partida espetacular' do meia do Chelsea.

 

Brasil se recupera após os primeiros 20 minutos e vence o México com firmeza


Alisson fez apenas uma defesa, enquanto Ochoa fez ao menos oito. Thiago Silva, Miranda, Casemiro e até Fagner conseguiram bloquear as bolas que levaram perigo à defesa. Além disso, Willian teve atuação impecável.


 
 Neymar foi eleito pela Fifa o melhor em campo no jogo contra o México. Foto: Fifa.com

domingo, 1 de julho de 2018

Rússia elimina a Espanha e avança às quartas de final Os donos da casa venceram nos pênaltis após empate por 1 a 1

Vinho faz bem à saúde? - Mito ou verdade:

O vinho está presente na história da humanidade desde as civilizações mais antigas. 

Registros históricos dão conta de sua utilização em celebrações, eventos sociais e rituais religiosos de povos da Antiguidade como egípcios, gregos e fenícios, para citar alguns.

Além de fazer parte de diversos períodos e transformações econômicas e culturais dessas sociedades, o vinho sempre ocupou lugar de destaque também na medicina. 

Seu uso em tratamentos de enfermidades foi documentado há milhares de anos na Suméria, Grécia e Egito, por exemplo.

Atualmente, é ampla a discussão sobre as propriedades do vinho e seus benefícios para o organismo. 

Inúmeros estudos foram realizados com o intuito de solucionar essa questão e os resultados encontrados são, muitas vezes, controversos e conflitantes. 

Pode-se dizer que seu consumo é saudável em alguns casos, mas muitos fatores devem ser levados em conta na hora de abrir uma garrafa.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira a seguir 8 afirmações populares sobre a bebida e descubra se o vinho faz bem à saúde ou não:

8 mitos e verdades sobre o vinho

Vinho faz bem para o coração

Verdade, mas apenas quando consumido com moderação. Estudos apontam uma redução de aproximadamente 30% na incidência de ataques cardíacos em pessoas que consomem entre uma e duas taças da bebida por dia.

O maior responsável por isso é o resveratrol, substância presente na casca e nas sementes das uvas vermelhas. 

Sua ação antioxidante preserva tecidos, previne danos nas artérias, reduz a formação de coágulos no sangue e ajuda a regular a pressão arterial. Além disso, promove o aumento dos níveis de HDL, o chamado “colesterol bom”.

Entretanto, quando o limite de duas taças é excedido, o resultado pode ser o contrário, com aumento no risco de surgimento de inúmeras doenças, entre elas, as cardiovasculares. 

Se o objetivo é diminuir os riscos de doenças cardíacas, o melhor a fazer é seguir a orientação de especialistas e beber moderadamente.

Reduz o risco de câncer

Mito! Embora alguns estudos tenham associado o consumo moderado de vinho à prevenção de certos tipos de câncer, testes e evidências existentes são insuficientes para embasar tal afirmação. 

Segundo especialistas, nesse caso, é grande a chance de os riscos serem maiores que os possíveis benefícios.

O consumo de álcool pode, inclusive, ser o responsável pelo surgimento de algumas formas da doença. Relatório do Instituto Americano para Pesquisas com Câncer divulgado em 2017 indica que a ingestão de bebidas alcoólicas está ligada ao desenvolvimento do câncer de mama, sobretudo em mulheres na menopausa.

Boca, fígado, garganta e estômago são outras partes do corpo suscetíveis a tumores relacionados a agentes cancerígenos encontrados no álcool.

É bom para o sistema imunológico

Verdade! O já mencionado resveratrol, abundante principalmente em vinhos tintos, estimula a produção de células de defesa do organismo, as chamadas Células T, além de agir no timo — glândula de grande importância no sistema imunológico.

O resultado é uma maior resistência à ação de alguns tipos de vírus, diminuindo a ocorrência de gripes, resfriados, alergias e viroses de várias naturezas.

Mas a ingestão de maiores quantidades de vinho não aumenta a eficácia da bebida no combate a infecções. 

Aqui também vale a regra: para não gerar o efeito oposto e acabar prejudicando as defesas do corpo, beba com moderação.

Previne doenças degenerativas

Verdade! Os danos causados pelos radicais livres no DNA, lipídios e proteínas estão diretamente ligados ao surgimento de doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer

Os polifenóis encontrados no vinho controlam essa ação nociva, o que ajuda a prevenir o desenvolvimento de mazelas dessa natureza.

Ajuda a evitar e a combater a diabetes

Parcialmente verdade! Embora o álcool tenha sido considerado um inimigo dos diabéticos por muitos anos, estudos sugerem que o vinho talvez seja uma exceção a essa regra ao relacionar seu consumo regrado a uma redução de aproximadamente 30% no risco de desenvolvimento da diabetes tipo 2. 

Além disso, seu consumo pode beneficiar pacientes já diagnosticados com a doença através do controle dos níveis glicêmicos e do colesterol.

Os vinhos secos seriam os melhores nesse sentido, dentro do limite de uma taça por dia para mulheres e duas para homens. 

O acompanhamento médico é fundamental, pois alguns cuidados especiais são necessários para evitar consequências indesejadas.

A recomendação geral da comunidade científica é clara: se você não bebe, o mais seguro é continuar assim e procurar formas de melhorar a saúde e a qualidade de vida que não incluam o álcool.

Beber vinho emagrece

Mito, embora haja controvérsias.

Por mais que se saiba que o consumo moderado de vinho estimula o aumento da produção de enzimas digestivas, não se pode garantir que isso seja o suficiente para desencadear um processo de emagrecimento.

Uma taça de vinho tinto tem em média 107 calorias, portanto é melhor não exagerar. 

Fatores como a frequência com a qual se dá a ingestão e o tipo da bebida também influenciam nos impactos do vinho na dieta, aumentando ainda mais o número de possíveis respostas para essa questão.

O fato é que seguir uma dieta balanceada, praticar atividades físicas e até mesmo dormir são opções mais eficazes para emagrecer.

Retarda o envelhecimento

Verdade! Os flavonoides contidos nas uvas são bons aliados daqueles que buscam manter uma aparência jovem e saudável por mais tempo, pois agem evitando a oxidação das células e, consequentemente, dos tecidos. 

O resultado é a atenuação de fatores responsáveis pelo envelhecimento precoce.

Além disso, o vinho também é uma fonte de silício, mineral que compõe o colágeno, proteína fundamental na formação e regeneração da pele e tecidos de sustentação.

Vinho tinto é mais saudável do que vinho branco

A afirmação é verdadeira

O vinho tinto pode ter até dez vezes mais polifenóis que o branco e o rosé. 

Sendo assim, possui efeitos mais poderosos.

Vale lembrar que há outros fatores capazes de interferir no potencial terapêutico das bebidas. 

Os vinhos artesanais, por exemplo, levam vantagem em relação aos fabricados em grande escala através de processos industrializados.

 
 Com relação às uvas, a que apresenta maior concentração de resveratrol é a Tannat, pois possui casca mais grossa e maior número de sementes do que outras variedades da fruta.




Afinal, vinho faz bem à saúde?

Como disse certa vez o filósofo persa Avicena

“O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão”

Seu excesso é nocivo à saúde, o que não quer dizer que seu consumo seja de todo prejudicial. 

Sua apreciação regrada pode trazer bons resultados, principalmente quando combinada a outros fatores como alimentação balanceada, prática de atividades físicas e sono de qualidade.

Portanto, a palavra-chave não poderia ser outra: moderação. Beber dentro dos limites é a receita para aproveitar ao máximo as propriedades benéficas dessa bebida cheia de charme, história e personalidade.

Agora que você já conhece os benefícios que o vinho pode oferecer, que tal tomar uma taça para comemorar? Saúde!
https://amigaosaude.com.br/blog/mito-ou-verdade-vinho-faz-bem-a-saude/
 

Junji Abe - Partido reúne prefeitos e vices em torno de Skaf em evento do MDB, com participação de Junji e Juliano Abe

Ao lado de governantes emedebistas de cidades paulistas, Junji e Juliano Abe reforçam compromisso de fortalecer legenda e levar o pré-candidato à vitória nas próximas eleições

Prefeitos e vice-prefeitos emedebistas do Estado de São Paulo estão comprometidos com o fortalecimento do MDB – Movimento Democrático Brasileiro e com os esforços contínuos para a vitória do pré-candidato a governador pelo partido, Paulo Skaf, nas urnas. 
 
O apoio às duas causas foi selado na noite desta quinta-feira (28/06/2018), durante encontro promovido em São Paulo, com a participação do deputado federal Junji Abe e do vice-prefeito de Mogi das Cruzes, Juliano Abe, ao lado de mais de outros 300 políticos da sigla.

Organizado pelo presidente do Diretório Estadual e líder da bancada do MDB na Câmara Federal, deputado Baleia Rossi (SP), o encontro energizou prefeitos e vices para o pleito de outubro próximo. 
 
“Precisamos que a alma de cada um pulse na jornada para fazer Skaf governador”, sintetizou Junji. “Vamos reformar com competência a locomotiva brasileira, chamada São Paulo, e recolocá-la para rodar, na trajetória do desenvolvimento socioeconômico”, completou Juliano.

A iniciativa em São Paulo intensifica as ações em torno da revitalização do partido e do apoio ao pré-candidato a governador. 
 
Na mais recente, realizada no sábado (23/06) em Mogi das Cruzes, Junji e Juliano Abe comandaram o megaencontro que reuniu mais de 1,2 mil lideranças do Alto Tietê e Vale do Paraíba. Antes, a legenda havia promovido um grande evento em Jaguariúna. 
 
“Interagir o tempo todo com as bases é uma prática muito positiva do MDB, porque integra os filiados e nos aproxima cada vez mais do atendimento aos anseios da população”, definiu o vice-prefeito mogiano.

O MDB está na “raiz da democracia brasileira”, como enfatizou Junji, ao citar as sagas dos saudosos Ulysses Guimarães, Franco Montoro e outros guerreiros da sigla, que imortalizou a campanha “Diretas Já”
 
A importância de resgatar a origem guerreira do MDB também ganhou força nas palavras do ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho, que foi o último emedebista a ocupar o cargo no Palácio dos Bandeirantes. Ele frisou a necessidade de devolver a São Paulo o título de estado indutor do progresso no Brasil, o que implica eleger Skaf governador.

Apontando a capilaridade do partido no Estado, Baleia evidenciou que o MDB está presente em todos os municípios paulistas. São 85 prefeitos, 81 vice-prefeitos e mais de 700 vereadores. 
 
Segundo ele, o encontro provou que a família emedebista segue unida, perseguindo objetivos comuns e atuando em sintonia com a população para elevar a qualidade de vida nas cidades, no Estado e no País. A afirmação foi confirmada pelos prefeitos, vices e outras lideranças presentes no evento, como o senador Airton Sandoval e o deputado federal Herculano Passos, ambos paulistas.
Agradecendo o apoio de todas as lideranças emedebistas no encontro, Skaf reforçou sua meta de ser útil ao Estado. 
 
“Recolocar o Estado na posição que merece, de ser uma referência nacional de qualidade em serviços públicos, é o meu objetivo”, declarou. A garantia de educação de qualidade é passo primordial no processo, segundo o pré-candidato. Para ele, a meta só será atingida com a devida valorização dos profissionais do ensino.

Presidente licenciado do Sistema Fiesp/Ciesp – Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, que mantém Sesi – Serviço Social da Indústria, Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e outras entidades do Sistema S, Paulo Skaf disputará o governo paulista com a experiência de quem viabilizou, com sucesso, a ampliação do período integral nas renomadas escolas do Sesi, revolucionou a qualidade da formação profissional nas unidades do Senai e implantou programas inéditos para o paradesporto e portadores de deficiência, entre outras ações de fama mundial.

Skaf entende que as transformações, planejadas para o Estado em áreas como educação, saúde e segurança, são possíveis com uma gestão de excelência, baseada em redução de secretarias, combate aos desperdícios, fim da corrupção, aperto de cinto e ampliação da produtividade. O orçamento bruto estadual, prosseguiu, é de R$ 216 bilhões e “precisa ser aplicado com eficiência e responsabilidade” para gerar os resultados esperados.

Educação
A célere implantação do período integral nas escolas, do infantil ao ensino médio, é uma medida defendida por Junji com voracidade no Congresso Nacional. 
 
“É a mola-mestra para pôr em prática o conceito de desenvolvimento humano com ascensão social. Significa alunos o dia todo na escola, com lições de moral e cidadania, atividades socioculturais e esportivas, boa alimentação, atendidos por educadores valorizados e qualificados, em prédios bem estruturados”, interpretou ele, ao acrescentar que a modalidade também elimina o tempo ocioso de crianças e adolescentes nas ruas, onde são vítimas da violência e das drogas.

Junji rememorou que, enquanto prefeito de Mogi das Cruzes, inspirou-se no formato de qualidade de ensino do Sesi para reformular a educação mogiana.
 
“Isso elevou a Cidade a outro patamar em termos educacionais, possibilitando que hoje mais de 50% dos alunos da rede municipal estudem em período integral, com todas as vantagens que a modalidade oferece”. 
 

 
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Mais informações:



Mel Tominaga
Jornalista - MTb 21.286
Fone: (11) 99266-7924

Memes do Pato arrependido

 


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