Pimenta celebra volta do Brasil ao patamar de classe média: 'país está no rumo certo e isso deixa os bolsominions tontos'

Pimenta celebra volta do Brasil ao patamar de classe média: 'país está no rumo certo e isso deixa os bolsominions tontos'


"O que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo", diz o ministro da Secom

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Guilherme Levorato

247 - O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom-PR), Paulo Pimenta (PT), destacou em vídeo publicado nas redes sociais a retomada do Brasil como um país majoritariamente de classe média, após quase uma década fora desse patamar. 

Segundo Pimenta, mais de 50% das famílias brasileiras agora possuem renda superior a R$ 3,4 mil, critério que enquadra esses lares no conceito internacional de classe média. 

O ministro atribuiu esse avanço à recuperação do emprego e ao equilíbrio fiscal promovido durante os dois primeiros anos do governo Lula (PT). “É isso que deixa os bolsominions tontos. O Brasil está no rumo certo”, declarou.

Dados divulgados pela Tendências Consultoria e reportados pelo jornal O Globo reforçam a afirmação do ministro. O estudo aponta que, em 2024, o número de domicílios nas classes C, B e A atingiu 50,1%, superando a marca de metade das famílias brasileiras pela primeira vez desde 2015. Além disso, o desemprego caiu a 6,1% no último trimestre, o menor índice desde o início da série histórica do IBGE, em 2012.

Recuperação econômica e ascensão social - A ascensão da classe média reflete um cenário de aumento na renda do trabalho, redução do desemprego e reajustes no salário mínimo acima da inflação. Nos dois primeiros anos do governo Lula 3, a massa salarial total cresceu em média 7%. Entre as famílias com rendimentos entre R$ 3,5 mil e R$ 8,1 mil (classe C), o crescimento foi de 9,5%, enquanto na classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) o aumento chegou a 8,7%. 

Desemprego em queda e desigualdade reduzida - O Brasil registrou, em 2024, o menor nível de desemprego em décadas, com taxa de 6,1%. O nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas empregadas em relação à população total, chegou a 58,8%, superando a marca de 2019. Paralelamente, a desigualdade também diminuiu, impulsionada pelo crescimento proporcionalmente maior da renda dos 50% mais pobres. 

Entre janeiro de 2023 e setembro de 2024, foram criados 3,6 milhões de novos postos de trabalho formais, o que ajudou a sustentar a recuperação. 

Críticas à gestão Bolsonaro e perspectivas para o futuro - No vídeo, Paulo Pimenta fez questão de contrastar os resultados do governo Lula com a gestão de Jair Bolsonaro (PL): "a marca do governo Bolsonaro é a marca do calote". 'Assumimos um país quebrado, com dívidas astronômicas como os quase R$ 100 bilhões em precatórios não pagos e o ICMS dos combustíveis. Colocamos a casa em ordem, equilibramos o fiscal em quase 2% do PIB e seguimos avançando', afirmou.

Embora otimista, o ministro reconheceu que ainda há desafios a enfrentar: "a gente tem consciência de que muita coisa ainda tem que ser feita, isso é absolutamente natural". Pimenta, por outro lado, não deixou de celebrar: "o que fizemos neste país em dois anos não tem similar no mundo de algum país que tenha conseguido fazer o equilíbrio fiscal de quase 2% do PIB, quase R$ 200 bilhões, como o governo do presidente Lula conseguiu realizar no nosso país".

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