URGENTE – Alexandre de Moraes inclui Elon Musk no inquérito das fake news

 



Alexandre de Moraes. Créditos: Divulgação/TSE
Por Raphael Sanz
POLÍTICA 7/4/2024 · 21:12 hs

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu incluir neste domingo (7) o bilionário Elon Musk no inquérito das fake news. O dono do X, antigo Twitter, tem feito coro com os bolsonaristas nos últimos dias e promovido uma série de ataques contra o ministro, o STF, o Governo Lula e a própria democracia brasileira.

Trechos da decisão de Moraes foram divulgados no próprio X-Twitter, pelo perfil "Eixo Político".

“As atividades desenvolvidas na internet são regulamentadas no Brasil, em especial pela Lei 12.965/14 (Marco Civil da Internet) (…) O ordenamento jurídico brasileiro prevê, portanto, a necessidade de que as empresas que administram serviços de internet no Brasil atendam todas as ordens e decisões judiciais, inclusive as que determinam o fornecimento de dados pessoais ou outras informações que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, ou ainda, que determinem a cessação da prática de atividades ilícitas, com bloqueio de perfis”, diz trecho da decisão de Moraes.

O ministro aponta a seguir que provedores de redes sociais e de serviços de mensagens privadas têm as mesmas responsabilidades que os gestores de outros meios de comunicação, mídia e publicidade digital. “Principalmente quando direcionam ou monetizam dados, informações e notícias veiculadas em suas plataformas”, agregou o ministro.

Ao final da decisão, Moraes determina a inclusão de Elon Musk no inquérito das fake news, acusado de “dolosa instrumentalização criminosa.” Ele também proibiu a empresa de reativar perfis tirados do ar por decisão judicial e determina a abertura de investigação contra o magnata por suspeita de obstrução de justiça.

“A provedora de rede social X deve se abster de desobedecer qualquer ordem judicial já emanada, e inclusive realizar qualquer reativação de perfil cujo bloqueio foi determinado por essa Suprema Corte”, finaliza a decisão.


Reprodução

O “Twitter Files Brazil”

Os ataques começaram na última quarta-feira (3) com a divulgação do, assim chamado, Twitter Files Brazil, pelo jornalista americano Michael Shellenberger. O dossiê do profissional ganhou muito destaque em meios de extrema direita por expor supostas conversas entre o Judiciário brasileiro e a cúpula do escritório do Twitter no Brasil. Para o jornalista, os insistentes pedidos de retirada de portagens, perfis e entrega de dados de usuários que difundem fake news – a maioria de extrema direita – seriam “ameaças à liberdade de expressão e à democracia”.

Nos dias subsequentes o próprio Elon Musk passou a fazer ataques a Moraes e ao Governo Lula. Em relação ao ministro do Supremo, sugeriu que renunciasse ou sofresse um processo de impeachment.

O Brasil reagiu aos ataques da extrema direita global. A Advocacia-Geral da União respondeu a Musk com um pedido de que voltasse à pauta a regulação das redes sociais. No Congresso, o deputado federal Orlando Silva (PcdoB-SP), que é relator do PL das Fake News, pediu que o texto volta a ser discutido.

Ricardo Cappelli, o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), chegou a pedir o banimento do Twitter no Brasil. E o PT, partido do presidente Lula, publicou uma nota firme em que definiu a conduta do bilionário como um “atentado à soberania".

*Matéria em atualização 

https://revistaforum.com.br/politica/2024/4/7/urgente-alexandre-de-moraes-inclui-elon-musk-no-inquerito-das-fake-news-156889.html


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