Mauro Cid apagou conversas com Fred Wassef sobre resgate das joias


Guilherme Amado
Colunas

 atualizado 

Hugo Barreto/Metrópoles
Vazamento Tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Metrópoles

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cesar Cid apagou a maior parte de suas conversas com Frederick Wassef, segundo a quebra de mensagens revelada pela Polícia Federal. O advogado da família Bolsonaro, segundo a corporação, viajou aos Estados Unidos para ajudar Cid a resgatar do Rolex Day-Date 18946 vendido ilegalmente por ele.

Após reportagens revelarem a ausência das joias no acervo da Presidência da República, Cid começou a se preocupar com a venda do “Kit Ouro Branco”, que consistia no Rolex, um anel, abotoaduras e um rosário islâmico, todos de ouro branco. Wassef, então, entrou em ação para recuperar o relógio, enquanto Cid foi atrás do resto do kit.

No dia 11 de março, Wassef embarcou em Campinas, no interior de São Paulo, rumo a Fort Lauderdale, na Flórida. A Polícia Federal afirma que o advogado recuperou o relógio no dia 14, e retornou para o Brasil com o acessório em 29 de março. Cid, que também viajou aos EUA para recuperar o resto das jóias, encontrou Wassef no dia 2 de abril para reaver o relógio.

O ex-ajudante de ordens regressou para Brasília no mesmo dia e entregou o Rolex para Osmar Crivelatti, tido como braço-direito de Cid desde o período em que trabalharam na Presidência. O Rolex foi devolvido com outras joias no dia 4 de abril, em uma agência da Caixa Econômica Federal. 

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