atualizado 11/08/2023 14:42
O documento da PF que embasou a operação desta sexta-feira (11/8) levanta a suspeita de que Bolsonaro receberia a verba das vendas irregulares de presentes em dinheiro vivo.
Os valores totais ainda estão sendo investigados, já que parte dos bens foi recomprada pelos investigados, devido a devolução ao Tribunal de Contas da União (TCU).
A conta do general Cid teria sido, inclusive, utilizada para recebimento dos valores.

Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outrosmetais preciososReprodução

Mauro César Cid deixa rosto aparecer em reflexo de caixa com esculturas sauditasReprodução/PF

Pai de Mauro Cid tentou vender esculturas, parte de presentes oficias enviados por sauditasReprodução/PF

Em conversa, Mauro Cid lembra o pai de fotografar as esculturasReprodução/PF

Caixa onde escultura saudita estava guardadaReprodução/PF

Escultura apelidada de o "barco" fora da caixaReprodução/PF

O "barco", um dos presentes oficiais enviados por sauditas que pai de Mauro Cid tentou negociarReprodução/PF

Escultura apelidada de o "barco" dentro da caixaReprodução/PF

Escultura apelidada de o "barco" dentro da caixaReprodução/PF

Escultura apelidada de o "coqueiro" fora da caixaReprodução/PF

Pai de Mauro CId tentou avaliar a escultura apelidade de o "coqueiro", um dos presentes oficiais enviados por sauditasReprodução/PF

Escultura apelidada de o "coqueiro" dentro da caixaReprodução/PF

Bolsonaro recebeu uma árvore semelhante as fotos em 16 de novembro de 2021, após Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira na cidade de Manama, BahreinReprodução

Fachada da Gold Grillz Miami, loja que comercializa produtos com ouro ou outrosmetais preciososReprodução

Mauro César Cid deixa rosto aparecer em reflexo de caixa com esculturas sauditasReprodução/PF
Cita o documento: “Apreendeu [a investigação] um comprovante de retirada no valos de US$ 6.000,00 (seis mil dólares), realizado no dia 18/1/2023, da conta com final 5691, banco “BB Américas”, em conjunto com um maço de US$ 2.000,00 (dois mil dólares) em cofre na residência do referido investigado. Na análise realizada, a Polícia Federal identificou “mensagens enviadas por LOURENA CID a seus filho MAURO CID, na data de 12 de junho de 2022, com dados de uma conta bancária no BB Américas, em que o número da conta tem os mesmos quatro últimos dígitos da conta que aparece no recibo de saque acima descrito, indicando que a referida conta bancária pertence, possivelmente, a MAURO CESAR LOURENA CID”.
Outro comprovante mostra a venda de um relógio no valor de 68 mil dólares, com depósito na conta de Mauro César Lourena Cid.
“(…) o referido relógio foi efetivamente alienado nos Estados Unidos, por meio da Loja PRECISION WATCHES, pelo valor de US$ 68.000,00 (sessenta e oito mil dólares), depositados em conta bancária de MAURO CESAR LOURENA CID”, afirma outro trecho.
Nesta sexta, a PF deflagrou a Operação Lucas 12:2, por determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. A ação trata da relação de presentes recebidos no exterior pelo Estado brasileiro, na gestão de Bolsonaro, e depois comercializados para “lucro próprio”.
https://www.metropoles.com/brasil/venda-ilegal-presentes-aliados-bolsonaro-r-1-milhao-pf