Covid-19: Brasil identifica em SP primeiro caso da subvariante Éris


Secretaria de Saúde confirma primeiro caso da nova cepa EG.5 em paciente de 71 anos na capital paulista

Secretaria de estado da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso da Éris
Secretaria de estado da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso da Éris Governo do Estado de São Paulo

Vinícius Bernardes da CNN

São Paulo


A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou a detecção do primeiro caso da subvariante EG.5 do coronavírus, conhecida como Éris, no estado de São Paulo.

A identificação aconteceu pelo sequenciamento genético realizado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) após análise de amostras coletadas pelo laboratório de um hospital privado na capital. Esse é o primeiro registro da cepa no país.

Investigação de caso

A paciente infectada, uma mulher de 71 anos residente na cidade de São Paulo, apresentou sintomas compatíveis com a Covid-19 em 30 de julho.

Ela buscou atendimento em uma unidade hospitalar no dia 3 de agosto e recebeu alta médica no dia seguinte.

O caso foi notificado e está sob investigação epidemiológica por parte das autoridades de saúde municipal.

Circulação

Nesta quinta-feira (17) a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reconheceu que já havia a possibilidade que essa mutação do vírus estivesse circulando silenciosamente no país.

O Ministério da Saúde, por sua vez, também confirmou o caso da variante EG.5 e enfatizou a importância da vacinação como a principal medida de proteção contra a Covid-19. A paciente infectada já havia completado seu esquema vacinal, reforçando a necessidade de imunização. 

Baixo risco

Conforme o anúncio feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 9 de agosto, a EG.5 já foi encontrada em pelo menos 51 países e tem mutações que a tornam mais transmissível e com maior capacidade de escapar das defesas imunológicas.

Isso significa que essa nova variante pode aumentar o número de casos em todo o mundo e possivelmente se tornar a mais comum, substituindo a ômicron XBB.1.16, predominante em muitos lugares.

Apesar destas características, a OMS classificou a Éris como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos) comparada às outras variantes.

A recomendação para a população é manter as medidas preventivas já conhecidas, como a higienização frequente das mãos, a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar e a adesão à vacinação contra a COVID-19.

O Ministério da Saúde ressalta ainda que as informações sobre a variante estão sendo acompanhadas de perto em colaboração com organizações internacionais de saúde, como a OMS e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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