Senadores da CPI denunciam Aras: quer ludibriar os brasileiros e ofuscar sua inércia

 

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou, em nota pública, nesta sexta-feira, 18, que vai avaliar o documento que senadores enviaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) detalhando quais crimes os investigados pela CPI da Covid teriam cometido durante a pandemia.

 “A PGR esclarece ainda que as equipes que atuam no caso avaliarão o conteúdo e adotarão as providências cabíveis", diz a nota.

Segundo senadores da CPI da Covid, em nota pública, “o procurador Augusto Aras faz mais uma tentativa para ludibriar os brasileiros, ofuscar sua inércia diante do relatório da CPI e sua disposição para acobertar os criminosos desse morticínio”. Confira. 

Nota Pública

O procurador Augusto Aras faz mais uma tentativa para ludibriar os brasileiros, ofuscar sua inércia diante do relatório da CPI e sua disposição para acobertar os criminosos desse morticínio. 

  A CPI reitera que todas as provas foram enviadas ao Ministério Público Federal, os documentos probatórios são fartos e estão em poder do PGR há mais de 100 dias.  

Destacamos ainda que o último envio de provas -o terceiro desde o encerrando da comissão- foi realizado também via Supremo Tribunal Federal. 


É uma forma de garantir transparência, levar ao conhecimento dos ministros todas as provas já enviadas ao PGR e evitar que a sanha de Aras pela impunidade tenha êxito.  

Mais uma vez, reafirmamos aos brasileiros que seguiremos firmes em busca de justiça e reparação às mais de 640 mil vítimas.


Omar Aziz 

Randolfe Rodrigues


Renan Calheiros


Otto Alencar


Humberto Costa


Fabiano Contarato


Eliziane Gama


Simone Tebet


Tasso Jereissati


Zenaide Maia


Alessandro Vieira


Rogério Carvalho


Jean Paul Prates


Senadores da República e membros da CPI


Aras e CPI

O envio do documento ao STF foi uma forma de pressionar a PGR, comandada por Augusto Aras, a encaminhar as denúncias da comissão. O documento é endossado pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede), vice-presidente da CPI, Renan Calheiros (MDB), relator, e Omar Aziz (PSD), presidente da comissão.


A PGR alegou falta de documentos detalhados acerca dos investigados para justificar o atraso na conclusão dos trâmites. Os senadores, no entanto, apontam que a inconclusão é uma manobra de Aras, que atua para favorecer Jair Bolsonaro (PL) para sabotar os desdobramentos da investigação. O relatório final da CPI, elaborado por Renan Calheiros, pediu o indiciamento de 80 pessoas, sendo 13 com foro privilegiado, incluindo Jair Bolsonaro e ministros do governo.


Segundo a PGR, o envio do documento ao STF comprova que as críticas apresentadas pelo procurador Augusto Aras acerca do primeiro envio do material estavam corretas, pois “o material inicialmente enviado à PGR não atendia aos requisitos legais o que, poderia prejudicar o exercício da ampla defesa e do contraditório”. O grupo liderado por Aras afirmou que, em mais de uma oportunidade, os senadores foram informados sobre os riscos de se apresentar um material extenso e sem a devida correlação entre cada fato típico praticado e os documentos pertinentes.


Aras argumenta que o relatório, de cerca de 1,2 mil páginas, estava “desorganizado”. "A CPI dizia entregar as provas que estariam vinculadas aos fatos de autoria daquelas pessoas indiciadas. Ocorre que não houve a entrega dessas provas", declarou Aras no início da semana. "A PGR recebeu um HD com 10 terabytes de informações desconexas e desorganizadas".

 

Os senadores, no entanto, apontam que Aras é um aliado de Jair Bolsonaro e, por isso, não encaminhou as denúncias. Os parlamentares da CPI, notadamente o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede), ameaçaram entrar com um pedido de impeachment contra Aras, o que motivou o senador Flávio Bolsonaro (PL) a entrar com uma representação contra o congressista da Rede no Conselho de Ética do Senado.  

https://www.brasil247.com/regionais/brasilia/senadores-da-cpi-denunciam-aras-quer-ludibriar-os-brasileiros-e-ofuscar-sua-inercia?amp

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