Extra! "Bolsonaro é Criminoso"! Graves falas de Barroso. Mídia não mostrou! Aras distorce o direito!

 

TEXTO DE JOSIAS DE SOUSA

A Procuradoria-Geral da República já foi chefiada por um engavetador-geral e por um atirador de flechas.

 Augusto Aras adotou um estilo mais lúdico. Tornou-se um procurador vaga-lume. Acende e apaga processos conforme conveniência de Bolsonaro, seu patrono. Para assegurar a impunidade de Bolsonaro e seus cúmplices, Aras coloca o selo de sigiloso até nos seus procedimentos preliminares e nos pedidos ao Supremo sobre uma CPI que foi transmitida em rede nacional por seis meses. Mas adota o princípio constitucional da publicidade para livrar o presidente de punição pelo crime de divulgar informações sigilosas do TSE. 

Em agosto do ano passado, Bolsonaro levantou suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral, distorcendo uma investigação da Polícia Federal. Jogou na internet cópia de inquérito com dados confidenciais sobre o sistema do TSE. A delegada federal Denisse Ribeiro concluiu que o presidente cometeu o crime de violação de segredo funcional. Aras não quis saber das mentiras ditas por Bolsonaro sobre as urnas. E pediu ao ministro Alexandre de Moraes, relator da encrenca no Supremo, que arquive a acusação contra Bolsonaro, pois o processo que ele violou não seria sigiloso. Para acender a luz do inquérito que a delegada Denisse tachou de sigiloso, Aras esgrimiu a Constituição para para sustentar que "a publicidade dos atos processuais" é "garantia fundamental". A praxe é que o Supremo atenda aos pedidos de arquivamento do procurador-geral. Jogo jogado. Entretanto, os ministros do Supremo deveriam aproveitar o ânimo de Aras para iluminar os dez pedidos sobre a CPI da Covid que o procurador-geral escondeu no escurinho do segredo processual. Esses processos estão sobre as mesas de Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Nunes Marques. Aras talvez não saiba, mas o professor Pasquale Cipro Neto, especialista nas armadilhas da língua de Camões, ensina que o vaga-lume não tem esse nome por ser um lume que vaga. Na vaga-lume é um eufemismo —uma expressão mais agradável, usada para suavizar o peso de outra palavra. Os dicionários esclarecem que, na origem, o vaga-lume chamava-se "caga-lume". É preciso dar publicidade à sujeira que o procurador esconde....  

Texto de Ricardo Kertzman - Estado de Minas. (partes)


"Bolsonaro é burro e selvagem, diz Barroso, do STF, usando outras palavras


Ao que tudo indica, infelizmente, o miserável destino que eternamente nos abriga, ou seja, um país pobre, imoral, dominado por ladrões (em todos os Poderes e esferas da vida pública e privada), e que insistimos em não abandonar. (...)

Graças a Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, e os desastres sanitário, institucional, social e financeiro que representa, sem contar a podridão de espírito que define o bolsonarismo (...)

O STF (Supremo Tribunal Federal), por certo, deu uma contribuição inestimável, que ficará marcada como um dos capítulos mais infames de nossa miserável história. E um de seus ministros, em entrevista ao jornal O Globo, em que pese tudo o que sabemos sobre seus feitos jurídicos, resumiu o atual ocupante do Planalto com exímias assertividade e perfeição: ‘...tudo isso eu acho que mais revela limitações cognitivas e baixa civilidade do que propriamente um risco real’ (Barroso, sobre Bolsonaro).

O ministro se referia às tentativas mambembes e frustradas de golpe de Estado, ocorridas de forma mais clara em setembro de 2021: ‘comício do presidente na porta do quartel-general do Exército, tanques na Praça dos Três Poderes, a minguada manifestação do 7 de setembro com discursos golpistas de desrespeito a decisões judiciais e ataques a ministros". Em outras palavras, Barroso chamou Bolsonaro de burro (limitado cognitivamente) e selvagem (baixa civilidade). 

E foi adiante, sobre as novas declarações golpistas do amigão do Queiroz: ‘o presidente tinha dado a palavra de que esse assunto (urna eletrônica) estava encerrado. Chegou a elogiar o sistema de votação eletrônico brasileiro. O filme é repetido, com um mau roteiro. Não há nenhuma razão para assistir à reprise. Antes, o presidente dizia que tinha provas de fraude. Intimado a apresentá-las.

Tais ‘elogios’ ocorrem em meio à uma nova escalada antidemocrática do patriarca do clã das rachadinhas, mansões milionárias e panetones de chocolate. A iminente sova eleitoral que se avizinha faz com que o devoto da cloroquina e sua gente ordinária invistam em uma ‘saída’, uma lorota qualquer, que permita a renúncia antecipada das eleições (desistência) ou mesmo uma desculpa esfarrapada para a derrota vexatória (provavelmente em primeiro turno) para o Pai do Ronaldinho dos Negócios 

Barroso foi perfeito; cirúrgico! Bolsonaro é um burro selvagem.o culpado por esse novo desastre. Até porque, do contrário, seria como atirar no próprio pé. Ou melhor, atirar na própria pata. Ruminantes, aliás, têm quatro delas.

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