Bolsonaro terá que negar mercado e abraçar pauta da esquerda para reeleição | Leonardo Sakamoto
Manter a rigidez do teto de gastos públicos a partir do ano que vem, quando não teremos mais o estado de calamidade por conta da pandemia, será visto como delinquência social.
Não apenas em nosso país, o mundo está com lama até as narinas e vai ter que imprimir dinheiro, torrar reservas, taxar quem tem mais.
Estender o auxílio emergencial na forma de um projeto de renda básica é fundamental. Para isso, novos parâmetros de saúde financeira terão que ser definidos.
Caso contrário, a realidade vai devorar qualquer político que não entender isso.
Pelo desespero do ministro da Economia, Paulo Guedes, isso foi devidamente desenhado a Bolsonaro por outros ministros e assessores.
E ele já compreendeu.
Avalia Leonardo Sakamoto em sua coluna em vídeo desta quarta-feira (12).