Governo Mamoru reage à recomendação do Estado para que Itaquá volte para a ‘zona vermelha’ de risco ao Covid-19

O governo de Itaquá, comandado pelo prefeito Mamoru Nakashima, reagiu a recomendação do governo do Estado (por meio do Centro de Contingência do Coronavírus) para o retorno da cidade a fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo.

Atualmente a cidade está no nível laranja, sendo que a região do Alto Tietê pleiteia o avanço para a fase  amarela.
A título de reflexão cabe a observação de que, de todas as cidades do Alto Tietê, Itaquá foi a que saiu mais ‘queimada’ do processo eleitoral de 2018 no que se refere à eleição de João Doria (PSDB) para governador do Estado.
Mamoru, do PSDB, apoiou o candidato do PSB, Marcio França, e acabou sendo expulso do partido tucano. A conta para Mamoru (que poderá ser paga só pelo povo mais uma vez) pode estar chegando.
Confira os argumentos da prefeitura de Itaquá
A Prefeitura de Itaquaquecetuba esclarece que a recomendação do Centro de Contingência do Coronavírus para o retorno da cidade a fase 1 (vermelha) do Plano São Paulo é baseada no número de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) no município, mas ressaltamos que todos os leitos de UTI existentes na cidade são de responsabilidade do Governo do Estado através do Hospital Santa Marcelina.
A administração municipal colocou em funcionamento um hospital de campanha localizado na UPA e a ocupação está em 15%, com cinco respiradores disponíveis, além disso, foi solicitado no mês de abril mais 10 respiradores ao Governo do Estado e estes não foram enviados.
Em relação à abertura de leitos de UTI é de responsabilidade de o Estado fazer essa ampliação, já que o Hospital Santa Marcelina tem atendido pacientes de quatro munícipios da região e não somente de Itaquaquecetuba.
A administração entende que Itaquaquecetuba não pode sofrer tal retrocesso no Plano São Paulo por conta de leitos que são de responsabilidade do Governo do Estado e não do município.
Reiteramos que, nesta data, o município de Itaquaquecetuba dispõe através de seu Hospital de Campanha de 5 leitos com monitores multiparametro e bombas de infusão que se encontram disponíveis, desocupados, os quais o Governo do Estado de São Paulo não faz menção em sua estatística porque leito de UTI compete ao Estado e não a Prefeitura Municipal,  cuja obrigação é atender a  baixa complexidade.
Cabe destacar inclusive que o Governo do Estado de São Paulo não cumpriu com nenhum dos prazos com o qual se comprometeu com a região do Alto Tietê, onde tanto o HC de Suzano e o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos não tiveram ampliação de leitos de UTI o que mudaria a realidade de Itaquaquecetuba.
A Prefeitura Municipal de Itaquaquecetuba compreende a dificuldade do Governo do Estado de São Paulo, porém se torna auto explicativa a dificuldade de um município extremamente carente como é o caso de Itaquaquecetuba assumir uma obrigação que nem o próprio Governo do Estado de São Paulo consegue arcar.

Postagens mais visitadas deste blog