Alto Tietê passa para fase laranja do plano de retomada econômica, que permite flexibilização no comércio, anuncia Governo de SP - Mudança permite que parte do comércio, shoppings e serviços funcionem com capacidade limitada a 20%, por apenas quatro horas seguidas, e seguindo protocolos de segurança.

O Governo do Estado de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (10), que a região do Alto Tietê passará da fase vermelha (mais crítica) para a fase laranja (com menos restrições) do Plano São Paulo de retomada econômica, que permite a reabertura de alguns estabelecimentos. 
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano
O anúncio foi feito pelo governador João Doria no Palácio dos Bandeirantes, na capital.

Até então, os dez municípios do Alto Tietê estavam classificados na fase vermelha, que permitia apenas o funcionamento de serviços considerados essenciais durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A nova etapa da quarentena no Estado passa a valer na próxima segunda-feira (15) e vai até o dia 28.

A fase laranja, considerada de "controle", é a segunda no processo de flexibilização da quarentena e, de acordo com o Plano São Paulo, elaborado pelo Governo, permite a abertura de:

shoppings centers, galerias e estabelecimentos congêneres, com capacidade limitada a 20%, horário reduzido a quatro horas seguidas, proibição do funcionamento de praças de alimentação e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos;
comércio, com capacidade limitada a 20%, horário reduzido a quatro horas seguidas e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos;
serviços, com capacidade limitada a 20%, horário reduzido a quatro horas seguidas e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos.

Além do comércio, a fase laranja prevê também a abertura, com restrições, de escritórios, atividades imobiliárias e concessionárias. De acordo com o plano, a fase laranja ainda não permite a abertura de bares, restaurantes e similares para consumo local, salões de beleza e barbearias, academias de esporte de todas as modalidades e outras atividades que geram aglomeração.

Segundo o Governo Estadual, os critérios adotados para estabelecer a classificação de cada região são: a média da taxa de ocupação de leitos de tratamento intensivo para Covid-19; número de leitos de terapia intensiva (UTI) para Covid-19 por 100 mil habitantes; e taxas de acréscimo ou decréscimo de casos confirmados, internações e mortes pela doença na comparação com a semana anterior.

O conjunto de indicadores determina cinco possíveis fases de flexibilização. São elas:

Fase 1 - vermelha: alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais;
Fase 2 - laranja: controle, possibilidade de aberturas com restrições;
Fase 3 - amarela: abertura de um número maior de setores;
Fase 4 - verde: abertura de um número maior de setores em relação à fase 3;
Fase 5 - azul: "normal controlado" - todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.

De acordo com a gestão estadual, as regiões são avaliadas a cada sete dias e podem mudar de fase depois de 15 dias. As classificações podem progredir ou regredir conforme os indicadores sofram alterações.

No dia 29 de maio, o Governo de São Paulo havia anunciado a divisão da região metropolitana em cinco microrregiões para análises de flexibilização da quarentena nos municípios. Assim, os dez municípios do Alto Tietê, ao lado de Guarulhos, passaram a ser analisados separadamente de outras cidades da região metropolitana.

Apesar dessa mudança, naquela ocasião, toda a região metropolitana foi mantida na fase vermelha da flexibilização. Nesta nova atualização, todos os municípios da região metropolitana passaram para a fase laranja, assim como já ocorria com a cidade de São Paulo.

Coronavírus no Alto Tietê

Nesta terça-feira (9), o Alto Tietê voltou a atingir recorde diário com o registro de 20 mortes em 24 horas, número que já havia sido registrado em 28 de maio. Nove das dez cidades da região registraram mortes pela doença - a exceção foi Salesópolis.

No total, 455 moradores do Alto Tietê morreram com Covid-19, e são 4.374 casos confirmados da doença. Mogi das Cruzes tem os números mais altos da região, com 114 óbitos e 1.381 casos confirmados.

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