Cúpula do MDB se reúne em Brasília para escolha do diretório nacional - Baleia Rossi é eleito novo presidente nacional do MDB. - Nós vamos propor uma grande frente de trabalho, trabalho simples, de zeladoria, cuidar da cidade, varrer rua, cuidar das praças, para que, emergencialmente, possamos criar mais de um milhão de empregos no Brasil.

Os caciques e dirigentes do MDB se reúnem neste domingo (6), em Brasília, para escolher o novo diretório nacional da legenda. 
O encontro da executiva foi marcado para que após a eleição das novas direções partidárias os emedebistas possam votar os novos estatuto e código de ética.
A ideia do presidente do partido, o ex-senador Romero Jucá, é aprovar as mudanças para tentar reverter o encolhimento que o partido sofreu nas últimas eleições. 
Além disso, a definição do novo diretório e das novas diretrizes pode servir como uma oportunidade para que emedebistas tentem recuperar o fôlego e o protagonismo no cenário político brasileiro.
Nas últimas eleições, o MDB perdeu praticamente metade das cadeiras na Câmara dos Deputados, passando de 66 deputados para 34. 
No Senado, a legenda manteve o maior número de representantes, mas não conseguiu a presidência da Casa após um racha entre Renan Calheiros e Simone Tebet. 
A bancada ainda pode perder protagonismo com o aumento de parlamentares filiados ao Podemos, que espera ser o partido com o maior número de senadores em um futuro próximo.
A diminuição do MDB, consequência dos diversos escândalos de corrupção envolvendo filiados, também se deu no âmbito do Executivo. Nas últimas eleições, o partido elegeu três governadores, menos da metade do que conseguiu em 2014, quando conquistou sete Estados.
Na eleição presidencial, a performance do partido também foi um fiasco. 
O candidato emedebista, Henrique Meirelles, ficou em 7º lugar na disputa, com apenas 1,2% dos votos. O ex-presidente Michel Temer, cacique da legenda, também se viu alvo da Polícia Federal após perder o direito a foro privilegiado, chegando a ser preso duas vezes.
É neste clima que os emedebistas se reúnem em Brasília. 
O encontro é uma das últimas esperanças do partido para recuperar a credibilidade e a confiança do eleitorado. 
Caso os novos estatuto e código de ética não sejam aprovados, a tendência é que o MDB sofra uma debandada e perca importantes filiados.
*Com informações do repórter Antônio Maldonado
  • Por Jovem Pan
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https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/mdb-reuniao-cupula-brasilia.html

O deputado Baleia Rossi foi eleito o novo presidente do MDB por ampla maioria de votos durante convenção do partido em Brasília. 
  • Por Jovem Pan
A promessa é de dar uma cara nova à legenda mesmo com tantos nomes ligados aos velhos caciques. 
Ele é filho do ex-ministro Wagner Rossi, trabalhou no Congresso pela aprovação da reforma da Previdência e é autor de uma das propostas de reforma tributária em discussão na Câmara.
Rossi já avisou que uma das primeiras ações como presidente do partido será conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para quem pretende apresentar uma proposta para garantir a geração de empregos nos mais de 5 mil municípios brasileiros.
“Nós vamos propor uma grande frente de trabalho, trabalho simples, de zeladoria, cuidar da cidade, varrer rua, cuidar das praças, para que, emergencialmente, possamos criar mais de um milhão de empregos no Brasil. Dinheiro, para isso, há. Nós temos muitos fundos que tem recursos que não são utilizados para nada”, afirmou. 
Só o Fundo Penitenciário (FUPEN), por exemplo, no último ano liberou apenas 6% dos R$ 1 bilhão disponíveis. Segundo Rossi, não há porque ter dinheiro parado enquanto há população sofrendo.
Para o partido, é preciso superar a derrota nas urnas do ano passado. Durante a convenção do MDB, o discurso foi da necessidade de mudança de atitude e de renovação. 
A avaliação é de que o partido assumiu a presidência, depois do impeachment da ex presidente Dilma Rousseff (PT), em um momento muito complicado, com o país “à beira de um precipício”.
As medidas duras que foram tomadas, segundo a legenda, amenizaram a situação, mas a população não aceitou bem a necessidade das reformas e, por isso, o partido teria  pagado a conta nas últimas eleições. 
Rossi continua afirmando que o MDB é o maior partido do país. O ex-presidente da legenda, Romero Jucá, garante que a sigla “aprendeu com o recado das urnas”. Segundo ele, só existe um caminho: união e trabalho.
Já o ex ministro do governo do ex-presidente Michel Temer, Carlos Marun, admite dificuldades, mas disse acreditar que o partido vai r
ecuperar a força nas eleições municipais do ano que vem. 
“Obviamente que não dá para se comparar o MDB no tempo que existia quatro, cinco partidos, com o MDB de hoje, onde existem 30 partidos disputando voto. Mas sem dúvida alguma nós vamos sair da eleição ainda como partido que tem, como seu filiado, o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores do país.”
*Com informações da repórter Luciana Verdolin 

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