Poà - Piscinão é entregue com obras em 80% Prefeito Marcos Borges cumpriu a promessa de entregar o reservatório em dezembro, porém as obras ainda não estão totalmente terminadas
Prefeito fez última vistoria antes do término de seu mandato; esse foi o maior de seus compromissos com Poá |
O piscinão, que
está sendo construído na Vila Romana, em Poá, será entregue pelo
prefeito, Marco Borges (PPS), com 80% dos serviços executados.
Apesar da
obra ainda não ter sido concluída, o reservatório já se encontra em
funcionamento tendo evitado nas últimas chuvas grandes alagamentos como
os que há anos causavam transtornos à população.
Em sua
última vistoria ao empreendimento, realizada na manhã de ontem, o chefe
do executivo destacou que o pleno funcionamento do piscinão dependia
apenas de alguns equipamentos e que agora já se encontram implantados.
"O que faltavam eram as bombas, que são importadas da Alemanha e
acabaram de ser instaladas.
Quando chovia e o reservatório enchia, se
levava 20 dias para drená-lo. Agora, com essas bombas a drenagem ocorre
em 14 horas e ele fica pronto para receber água novamente", explicou.
Questionado
sobre a previsão de conclusão dos trabalhos como um todo, Borges
preferiu não dar sua estimativa.
"Isso é uma sequencia.
O término da
obra, além do piscinão, compreende ainda esse espaço que receberá um
projeto de revitalização, com uma área de lazer com todos os
equipamentos para proporcionar uma melhor qualidade de vida para a
população, no sentido de amenizar o impacto causado pelo piscinão.
É uma
obra grandiosa e isso ficará para uma segunda fase", explicou.
Por
fim, fez questão de ressaltar que apesar de toda a sua grandiosidade, o
piscinão não irá sanar por completo o problema das enchentes em Poá,
principalmente neste período de chuvas.
"Ele vai dar uma contribuição
importante, mas não é a solução definitiva. Irá ajudar, mas outras obras
precisarão ser feitas para complementar", concluiu.
Estrutura
Conforme já noticiado pelo Grupo Mogi News, o reservatório conta com
uma profundidade de 14 metros, o equivalente a dois postes de iluminação
pública.
Com isso, possui capacidade para armazenar até 200 mil metros
cúbicos de água, ou seja, 200 milhões de litros.
Já a casa de
bombas possui 15 metros de altura ou 700 metros cúbicos de concreto (60
toneladas) e 650 metros de estacas.
Ao todo são seis bombas no
reservatório de Poá.
Cada equipamento tem capacidade para bombear 500
litros por segundo, podendo esvaziar o piscinão entre 10 e 12 horas.
'Finanças está melhor do que quando assumi', diz Borges
A atual situação financeira da Prefeitura de Poá não inviabilizará o governo do prefeito eleito Gian Lopes (PR)
A atual situação financeira da Prefeitura de Poá não
inviabilizará o governo do prefeito eleito Gian Lopes (PR).
A declaração
foi dada ontem pelo atual chefe do executivo, Marcos Borges (PPS),
durante visita ao piscinão, na Vila Romana.
Na ocasião, destacou que
apesar das dificuldades, as finanças por ele deixadas estão em melhores
condições do que quando assumiu a administração municipal, em 2014.
O
endividamento do município havia sido criticado por Lopes na última
segunda-feira.
Em resposta, Borges afirmou que os déficits existirão,
mas que as finanças estão bem mais organizadas hoje. "Não sei a que ele
se refere como dívida generosa.
Mas com certeza algo a pagar terá.
Tivemos uma queda substancial na arrecadação e como tínhamos como
prioridade resolver os problemas de enchente e alagamentos que afetavam a
cidade de Poá todos os anos, nós priorizamos o piscinão.
Então alguma
coisa ele terá, mas será bem menos do que quando eu assumi".
Já
em relação ao projeto de lei que dispõe sobre a Reforma do Imposto
Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), aprovado na semana passada
pelo Senado e que, se sancionado pelo presidente Michel Temer (PMDB)
poderá causar um déficit de até R$ 100 milhões no orçamento anual de
Poá, Borges declarou ser resultante de ações do ex-prefeito Francisco
Pereira de Sousa, o Testinha.
"Esse ônus é herança que o ex-prefeito
deixa para a cidade de Poá.
Me solidarizo com o futuro prefeito, pois as
dificuldades que ele terá são grandes por conta de irresponsabilidade",
concluiu.
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