Meirelles não descarta eliminar aumento real do salário mínimo
Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda
Crédito: José Cruz/ Agência Brasil |
Entrevista com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo o ministro, a PEC de teto de gastos públicos tem vários mecanismos autocorretivos. Se um setor gastar acima da inflação, governo terá que cortar gastos de outros setores.
'Se um determinado poder exceder o
limite em um determinado ano específico, a Constituição vai determinar
medidas autocorretivas automaticamente. Por exemplo, passam a ser
vedados aumentos nominais de salário, contratações e criação de
concursos', explica Meirelles.
Meirelles diz que reação de líderes da base aliada sobre o projeto foi positiva e favorável à aprovação.
Segundo Meirelles, a saída de ministros
não tem alterado o trabalho do governo. ‘Temos trabalhado normalmente
com Temer’, afirma o ministro.
Meirelles estimou que a receita
arrecadada pelo governo voltará a crescer em termos reais a partir do
próximo ano, à medida em que é esperado um avanço do PIB.
O ministro afirmou ainda que a vantagem
em se ter um teto para os gastos públicos é poder dar uma diretriz ao
país. Ele comentou que a proposta tem vários mecanismos autocorretivos e
que se algum setor gastar acima da inflação, o governo terá que cortar o
orçamento de outros setores.