Venda em redes sociais é alternativa de empreendedores para lucrar
Este é o caso de
comerciantes do Alto Tietê que encontraram na venda online uma forma de
driblar a crise e aumentar suas vendas.
As mais diversificadas redes sociais, como o Facebook, o Instagram e o mais novo aplicativo (app) de mensagens, vídeos e fotos instantâneas, o SnapChat, são utilizados para a divulgação, negociação e venda de todo tipo de produtos.
A mogiana, Gabriela Cristina Vieira, de 29 anos,
trabalha em uma loja no shopping de Mogi das Cruzes como vendedora, e no
tempo livre vende bijuterias com ajuda da internet.
“Sou gerente de vendas em uma loja no shopping, mas tenho esse trabalho alternativo.
Eu revendo por meio do WhatsApp. A maioria dos meus
clientes está no “Whats”, no Facebook e no Instagram.
É bem mais fácil a
venda pelos aplicativos, porque, por eles eu mando as novidades para
todo mundo. Vendo para conhecidos, gente de perto em que é fácil
entregar os produtos”, explicou a mogiana.
Gabriela vende mais de 80 peças por mês e conta que o trabalho por meio da internet ajuda como uma renda a mais. “Comecei em 2012, mas parei.
Eu
voltei a vender faz oito meses.
É uma boa alternativa. Eu, que trabalho
no varejo, vejo que está bem difícil. Precisa vender muito pra
sustentar uma loja. É conta de telefone, luz, internet, funcionários.
Essa alternativa de vender sem local fixo é o ideal no momento. A
alternativa para ganhar dinheiro”, contou.
Já a poaense, Gabriela Cavalcanti Fernandes, 30 anos, que possui uma sala comercial em Poá, conta que 70% de seu faturamento vêm das vendas online. “Trabalho vendendo jóias e semi-joias.
70% das vendas são pela
internet. Eu acabei ganhando clientes de vários estados do País. A
maioria é de longe. O pessoal paga o frete e eu mando a mercadoria pelo
Correios”, explicou a empresária.
Com mais de 200 peças vendidas por mês, usando o Facebook para divulgar suas jóias e com mais de 11 mil seguidores no Instagram, Gabriela conta que a rede que mais usa é o SnapChat, onde tem mais de 400 visualizações por dia.
“É minha principal ferramenta, porque a pessoa consegue ver mais o dia a dia da loja. Eu consigo gravar as mercadorias em movimento, consigo explicar sobre as peças, as novidades. É tudo é mais real”, explicou.