Ferraz de Vasconcelos - Ferraz quer mais um polo industrial

Empresas se instalariam no bairro do Cambiri e poderiam gerar até 15 mil empregos nos próximos anos
Fernanda Fernandes
De Ferraz
Will de Oliver/Secom Ferraz
Anúncio foi feito pelo secretário de Planejamento, Silas Faria, ontem, durante encontro de prefeitos
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Ferraz de Vasconcelos poderá ter mais um polo industrial, desta vez no bairro do Cambiri, e atrair mais de cem indústrias, além de gerar 15 mil empregos. Para que isso se torne realidade é preciso primeiro que a Minuta da Lei Específica da Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia do Sistema Produtor do Alto Tietê (APRM-ATC) seja aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
A novidade foi anunciada pelo secretário de Planejamento Silas Faria, durante o terceiro encontro de prefeitos para discussão da lei de mananciais do rio Guaió, que ocorreu ontem no auditório da Secretaria da Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia do município ferrazense, e contou com a presença de diversas autoridades da região. Atualmente, Ferraz conta com um polo industrial, que fica no bairro Núcleo Itaim.

A área que deve receber o empreendimento está localizada no Cambiri e pega a estrada do Paiol, a rua Luiz Antônio de Paiva e todo o entorno daquela região até chegar próximo a estrada Dos Fernandes, segundo adiantou o chefe da pasta. "Nós poderemos ter um novo polo industrial na cidade que vai divisar a ordem de 140 indústrias em uma área de 2,2 milhões de metros quadrados, que futuramente, pode gerar em torno de 15 mil empregos na cidade", destacou.

O chefe da pasta ressaltou a importância da flexibilização da lei estadual, que atualmente, impede que as prefeituras façam qualquer intervenção em áreas de mananciais. "O que pode mudar é que, tendo essa flexibilização e a opção de ter uma delimitação mais flexível com relação à área de proteção do Guaió, nós mexemos diretamente na questão do desenvolvimento urbano, assim será possível ter um polo industrial", avaliou.

Faria ainda explicou que a ação não deve prejudicar as áreas de proteção ambiental, pois esses locais continuarão recebendo ações de preservação. "Queremos proteger a área de manancial. Sobre a questão do Guaió, continuaremos preservando. Nós teremos uma faixa de 200 metros ao longo de toda extensão do rio e também teremos uma área para unidade de preservação ambiental de quase 5 milhões de metros quadrados", esclareceu. "Então não vamos mexer na área de proteção de mananciais, nós vamos continuar tendo a área verde".

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