Mogi das Cruzes - Universidade ambiental vai oferecer 10 cursos

Parque Municipal
A previsão é de que as aulas sejam oferecidas a partir do primeiro semestre do ano que vem. Compensações financiarão a implantação
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Parque sediará a universidade, que oferecerá, inicialmente, dez cursos livres à comunidade
A Universidade Aberta do Meio Ambiente de Mogi das Cruzes, que será instalada nas dependências do Parque Natural Municipal Francisco Affonso de Mello, vai iniciar as atividades com dez cursos livres. Todos gratuitos. Quatro deles serão voltados ao público em geral (Biodiversidade, Estudo de Campo, Estudo Fotográfico da Biodiversidade, e Água Fonte da Vida). Outros três serão de extensão, para profissionais que já contam com graduações (Introdução à Botânica I e II, e Metodologia da Educação Científica). Educação Ambiental e Científica, Metodologia e Aplicação de Projetos de Educação Ambiental e Iniciação em Botânica completam a lista e terão como púbico alvo os educadores.

A previsão é de que as aulas sejam oferecidas a partir do primeiro semestre do ano que vem. As obras necessárias no parque, a compra de equipamentos e a contratação dos professores serão custeadas por meio de compensações ambientais das companhias Petrobrás e Furnas, que juntas destinarão ao município quase R$ 500 mil.
A administração municipal vai arcar somente com a manutenção do local e o salário do grupo de gestores do parque. Além de reformar as salas existentes no parque, dois laboratórios (biologia e morfologia ambiental) serão construídos. O modelo adotado em Mogi seguirá os padrões da Universidade Natural de Curitiba, capital do Paraná.

A secretária municipal de Verde e Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves, contou que a oferta dos cursos foi "feita para atender toda a população". "Como se trata de cursos livres, é importante que a pessoa sinta prazer ao frequentar as aulas. Aprender temas relacionados ao meio ambiente não pode ser uma tortura. É evidente que as aulas irão enriquecer o currículo, mas não apenas isso", filosofou.
No próximo dia 6 de junho, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) encaminha à Câmara Municipal o projeto que criará oficialmente a instituição de ensino. Os preparativos necessários serão executados até o fim deste ano e já no segundo semestre haverá o período de inscrições.
Inicialmente, a universidade terá capacidade de receber até 400 alunos, 10 vagas por curso, nos períodos da manhã e tarde, em dias de semana e eventualmente aos sábados e domingos. Eles terão entre 20 e 40 horas/aula.

Apesar de estabelecer um número inicial, a Prefeitura tem intenção de ampliar este número e atingir a marca de 600 estudantes. "Até mesmo esta meta pode ser ultrapassada conforme o amadurecimento da universidade", ponderou a secretária.


Equipe
Os professores contratados virão de universidades renomadas, como destacou Maria Inês. "Temos uma parceria com a Universidade de São Paulo - Leste (USP-Leste) que também vai nos fornecer profissionais", disse.

Além da infraestrutura para o pleno funcionamento da instituição, a secretária revelou que o transporte até o parque também será oferecido. "A Secretaria Municipal de Transportes estuda desenvolver uma linha que ligue os terminais ao parque. Outros aspectos estão sendo igualmente pensados como a segurança, que hoje é feita 24 horas pela Guarda Municipal, mas que poderá ser intensificada, caso haja necessidade", adiantou. "A instalação da universidade é mais um passo para o resgate do parque municipal que, aos poucos, volta a fazer parte do cotidiano dos mogianos, que viram o local fechado por 20 anos", afirmou Maria Inês.

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