Garnier, Almirante golpista, com Nassif & Conde

 Em depoimento à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que Jair Bolsonaro recebeu das mãos do assessor Filipe Martins, logo após a derrota nas urnas, uma minuta de decreto para convocar novas eleições e prender adversários políticos. Antes de agir, o ex-capitão teria se consultado com os chefes das Forças Armadas para saber se eles topariam embarcar na aventura golpista. Segundo o delator, somente o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, se entusiasmou com a ideia.

O episódio não espanta quem acompanha atentamente as movimentações nas casernas. Em janeiro deste ano, Garnier protagonizou um verdadeiro papelão ao se recusar a participar da cerimônia de troca de comando da Marinha para o almirante Marcos Sampaio Olsen, escolhido por Lula – feito inédito desde o fim da ditadura. Não se tratava, convém ressaltar, de uma rusga entre os oficiais. Bolsonarista até a medula, Garnier só não queria ter de bater continência ao novo presidente durante o evento.

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