GSI volta atrás sobre exonerar militares acusados de enviar itinerários de Lula a Cid

 

 atualizado 

Igo Estrela/Metrópoles
Segurança GSI caminha próximo ao Palácio da Alvorada - Metrópoles

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antônio Amaro, voltou atrás sobre a decisão de exonerar os três militares suspeitos de enviar detalhes de segurança das viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro preso e alvo da CPMI do 8 de Janeiro.

Em nota enviada na noite desta quarta (9/8), o GSI informou que “instaurou sindicância para apurar os fatos; os militares citados foram afastados do trabalho e, caso a sindicância constate responsabilidades, eles serão desligados da Presidência da República”.

Mais cedo, o general Amaro confirmou ao Metrópoles que iria exonerar os militares dos cargos ainda nesta quarta-feira (9). Segundo interlocutores do Planalto, o chefe do GSI decidiu rever a decisão por medo de realizar “exonerações injustas”.

Reportagem da coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, revelou que o tenente-coronel Mauro Cid recebeu, via e-mail funcional, documentos “urgentíssimos”, de militares lotados no GSI, sobre quatro viagens e três eventos de Lula, dentro e fora do país. O material foi encaminhado à CPMI do 8/1 no Congresso Nacional

https://www.metropoles.com/brasil/gsi-volta-atras-sobre-exonerar-militares-acusados-de-enviar-itinerarios-de-lula-a-cid

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