Renan diz que Banco Central obviamente sabota o País: "está na hora de mudar"


Aumenta a pressão da classe política e do mercado sobre Roberto Campos Neto

Roberto Campos Neto (círculo) e Renan Calheiros
Roberto Campos Neto (círculo) e Renan Calheiros (Foto: Adriano Machado - Reuters / Geraldo Magela - Agência Senado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta sexta-feira (23) após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, decidir na última quarta-feira (21) manter a Selic, taxa básica de juros, em 13,75%.

 "A autonomia do BC surgiu para que a independência fosse ampla, geral e irrestrita: da política, da mídia e do mercado. Obviamente a direção atual, ao manter os juros com inflação em queda, sabota o País. Tá na hora de mudar", disse o parlamentar. 

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viu a decisão do Banco Central como uma guerra declarada

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PR), cobrou de senadores a análise de uma proposta com o objetivo de dar a parlamentares a autonomia para tirar executivos da autoridade monetária.

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Geraldo Alckmin, disse que cada 1 ponto percentual da taxa Selic custa R$ 38 bilhões de pagamento do serviço da dívida pública. Representantes do mercado financeiro discordaram dos juros de 13,7%.  

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