Governo Lula criou 705 mil empregos formais em apenas quatro meses
Número pode chegar a 1,5 milhão em 2023; analistas revisam projeções para cima
Essa melhora significativa no mercado de trabalho está alinhada com o crescimento acima das expectativas da economia brasileira desde o início do ano.
A recuperação tem sido liderada pela criação de vagas no setor formal, especialmente aquelas com carteira assinada.
Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelam que nos últimos 12 meses, até abril, foram abertos 1,9 milhão de empregos formais no setor privado.
Além disso, o salário médio real de admissão alcançou R$ 2.015,58, e a taxa de formalização do mercado de trabalho atingiu 61,1% no trimestre encerrado em abril, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua.
Esse nível de formalização não era visto desde 2016, com exceção do ano de 2020, quando houve um aumento temporário devido às demissões causadas pela pandemia.
Diante desses indicadores positivos, os analistas estão revendo suas projeções para o mercado de trabalho.
A expectativa é que, até o final de 2023, sejam criados cerca de 1,5 milhão de empregos formais, o que contribuirá para reduzir a taxa média de desemprego para 8,0% neste ano.
No entanto, apesar desses avanços, ainda há desafios estruturais a serem enfrentados para aumentar ainda mais a formalização do trabalho no Brasil e impulsionar a produtividade dos trabalhadores.