Governo adia assembleia da Petrobrás após golpe do centrão e do ministro Alexandre Silveira no governo Lula

 Ministro de Minas e Energia tentou passar a perna no presidente da República e indicou nomes ligados ao mercado – o que impediria a mudança na política de preços da Petrobrás

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(Foto: ABR)

Esta composição pró-mercado foi articulada pelo banco BTG Pactual, na pessoa de Bruno Bianco, advogado que atuou nos governos Temer e Bolsonaro. O objetivo principal seria barrar mudanças na atual política de preços dos combustíveis da Petrobrás. 

O Centrão conseguiu colocar na lista do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), seus aliados: Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do Conselho de Administração, Carlos Eduardo Turchetto Santos, Vitor Eduardo de Almeida Saback e Eugênio Tiago Chagas Cordeiro.

Indicado do ministro Alexandre Silveira, o atual secretário de Petróleo e Gás do MME, Pietro Mendes, foi secretário do ministério no governo Jair Bolsonaro, quando a pasta era comandada pelo almirante Bento Albuquerque.

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, teve, portanto, uma derrota ao ver vetados nomes como do presidente da Fiesp, Josué Gomes, e do economista Eduardo Moreira.

A insatisfação com os apresentados foi verbalizada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), por serem "nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatizações”, afirma o coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar. 

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