Lula quer desmilitarizar a Presidência da República

Presença de militares no Planalto bateu recorde durante governo Bolsonaro

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Militares e Lula (Foto: ABr | Reprodução/Youtube)

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem feito críticas a militares que teriam participado ou sido coniventes com as manifestações golpistas.

Essas críticas têm sido feitas desde os ataques terroristas à Praça dos Três Poderes, e foram seguidas da demissão de militares de cargos comissionados no entorno da Presidência da República. 

Nesta quarta-feira (18), o Palácio do Planalto exonerou mais 13 militares do GSI (Gabinete de Segurança Institucional). 

O órgão é responsável pela proteção do presidente e do Palácio do Planalto.

A nova leva de dispensas foi publicada no Diário Oficial da União um dia após o governo ter dispensado 40 militares que trabalhavam no Palácio da Alvorada, além de outros fardados de áreas diversas do governo.

Reportagem publicada nesta quinta-feira (19) na Folha de S.Paulo mostra que durante o governo de Jair Bolsonaro foi elevado o contingente de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica trabalhando na Presidência da República.

De acordo com os dados relativos a novembro, estavam requisitados e cedidos à Presidência 1.231 membros da ativa das Forças Armadas, contra 1.026 em novembro de 2018, no final da gestão de Michel Temer (MDB), um aumento de 20%.

Os dados não incluem militares da reserva que também foram alocados por Bolsonaro em vários postos, incluindo a chefia de ministérios —como foram os casos, entre outros, dos generais Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos e Braga Netto

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