Múcio fala em “fratura na confiança” após troca no comando do Exército |

 

 Metrópoles 

Deborah Hana Cardoso
21/01/2023 20:03, atualizado 21/01/2023 20:36
Vinícius Schmidt/Metrópoles

Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite deste sábado (21/1), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que a mudança no comando do Exército acontece por conta de uma “fratura no nível de confiança” entre o Exército e o poder Executivo na esteira dos recentes acontecimentos. 

O general Júlio César de Arruda foi exonerado do posto neste sábado, sendo substituído pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

A demissão de Arruda acontece um dia após a reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, operou uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

Lula e o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoRicardo Stuckert / PR

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

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Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

Ministro José Múcio apresenta o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoVinícius Schmidt/Metrópoles

Lula e o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do ExércitoRicardo Stuckert / PR


Segundo apuração do colunista Igor Gadelha, o estopim para a demissão do general Júlio César teria sido a recusa do militar em exonerar o tenente-coronel Mauro Cid do 1º Batalhão de Ações e Comandos, em Goiânia (GO).

“Estamos investindo na aproximação das Forças Armadas com o governo do presidente Lula. Evidentemente, depois dos recentes episódios como o 8 de janeiro, os acampamentos, as relações no comando do Exercito sofreram uma fratura no nível de confiança”, disse Múcio em breve pronunciamento no Palácio do Planalto. “Achávamos que precisávamos estancar isso logo de início para superarmos esse episódio”, completou.

Múcio citou o atentado terrorista do 8 de janeiro que levou à depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal e lembrou da tensão em relação aos acampamentos feitos pelos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em frente aos quartéis do Exército pelo país, incluindo o Comando, em Brasília.

Demissão sem surpresas

De acordo com o José Múcio, a demissão foi acertada com o general Júlio César de Arruda, ou seja, sem surpresas. “Por isso, conversamos com o general [Júlio César de Arruda] que estava no comando logo cedo”, disse.

No pronunciamento deste sábado, que durou menos de 2 minutos, o ministro oficializou a troca de comando do Exército.

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Lula e os militares

21 de janeiro de 2023, 17:39 

https://www.brasil247.com/charges/lula-e-os-militares 



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