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sábado, 21 de janeiro de 2023

Demissão do comandante do Exército, nova posse de Lula

 

Presidente do PT fala em 'insubordinação inadmissível' de comandante do Exército demitido

Lula decidiu neste sábado trocar o general Arruda pelo general Tomás, após crise de confiança

Idiana Tomazelli 
Ranier Bragon
Brasília

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou na noite deste sábado (21), nas redes sociais, que o agora ex-comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda adotou uma postura de "insubordinação inadmissível" diante dos ataques à democracia.

"O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a Constituição Federal e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas

O comportamento do ex-comandante do Exército caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização da Força", afirmou Gleisi na internet.

A presidente do PT Gleisi Hoffmann, durante cerimônia de encerramento dos grupos de trabalho da transição de governo, em dezembro - Pedro Ladeira-13.dez.2022/Folhapres

A troca no Exército, a principal das três Forças Armadas, ocorreu em meio a uma crise de confiança aberta após os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Segundo auxiliares do presidente, a decisão foi tomada porque Arruda não demonstrou disposição de tomar providências imediatas para reduzir as desconfianças de Lula em relação a militares do Exército após a invasão do Palácio do Planalto e das sedes do STF (Supremo Tribunal Federal) e do Congresso.

"A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição", completou Gleisi.

Arruda relutou em expor o Comando Militar do Planalto, que no mínimo falhou no dia 8. 

Ele também estava no comando da Força quando o Exército impediu que a Polícia Militar realizasse prisões de vândalos ainda no dia 8 de janeiro, no acampamento golpista em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

De acordo com relatos de aliados de Lula e generais ouvidos pela Folha, a gota d'água para exoneração foi Arruda ter resistido ao pedido de Múcio para que o tenente-coronel Mauro Cid fosse retirado do comando de um batalhão do Exército em Goiânia (GO).

Cid foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) e, como a Folha revelou, entrou na mira da Polícia Federal após serem identificadas transações suspeitas no gabinete do mandatário. 

O militar está nos EUA com o ex-presidente.

Na sexta-feira (20), após o portal Metrópoles também noticiar as investigações contra Cid, Lula ordenou a Múcio que o tenente-coronel fosse retirado da função de comando. 

O ministro da Defesa conversou com Arruda durante a noite e ele, segundo relatos, resistiu à ordem.

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2023/01/presidente-do-pt-fala-em-insubordinacao-inadmissivel-de-comandante-do-exercito-demitido.shtml


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