Acionistas minoritários das Lojas Americanas querem que PwC seja criminalmente responsabilizada por rombo
A PwC é pela auditoria da varejista e aprovou demonstrações financeiras da empresa.

247 - Acionistas minoritários das Lojas Americanas querem que a multinacional de auditoria PwC seja investigada por eventual conduta criminosa contra o mercado de capitais.
A PwC é responsável pela auditoria da varejista há três anos e, em 2021, aprovou demonstrações financeiras da empresa.
A informação foi publicada nesta sexta-feira (20) pelo jornal Valor Econômico. As Lojas Americanas têm uma fraude contábil de R$ 20 bilhões.
A companhia informou que as dívidas podem chegar a R$ 43 bilhões distribuídas a 16 mil credores.
O Judiciário aceitou o pedido de recuperação judicial.
Representante de acionistas minoritários da Americanas, o advogado Daniel Geber disse que vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo.
"Eu vou pedir ao MPF que a diretoria da PwC seja chamada para fins de depoimento, para que eles esclareçam a cadeia de responsabilidades que existe dentro da empresa", disse.
"A PwC deve ser responsabilizada, porque a existência de auditoria externa em companhias de capital aberto é uma exigência legal. E se há o dever legal de auditar para conferir credibilidade às empresas, então deve haver também responsabilização por falhas havidas na prestação do serviço".
Os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira possuem 31% da companhia, mas o calote deve chegar a 90% do valor devido.
Os três empresários pretendem fazer a empresa pagar somente R$ 4 bilhões e deixe um rombo da ordem de R$ 39 bilhões no mercado.
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