Pré-candidatos e parlamentares lamentam crime político no Paraná - Dois homens morreram após troca de tiros em festa de aniversário com temática pró-Lula e PT. Caso ocorreu em Foz do Iguaçu (PR)

atualizado 10/07/2022 13:35

 Pré-candidatos, deputados e senadores usaram as redes sociais, neste domingo (10/7), para repudiar o recente episódio de violência política ocorrido em Foz do Iguaçu (PR). 

Dois homens morreram após uma troca de tiros em festa de aniversário com a temática pró-Lula e PT.

 O caso ocorreu na noite desse sábado (9/7).

Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes resumiu o episódio como “tragédia humana e política”. 

É triste, muito triste a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas”, publicou.

Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, prosseguiu o pedetista nas redes sociais.

Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chamou o caso de “barbárie”. 

Não existe dois lados quando um deles é a barbárie! 

Um bolsonarista assassinou um pai de família, líder do PT, em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Isso é inconcebível! Intolerável em qualquer sociedade”, defendeu o senador que atua na coordenação da campanha de Lula.

Quem também se pronunciou foi a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que publicou um vídeo do aniversário do apoiador vítima dos disparos. 

“Hoje era para dar parabéns ao Marcelo, mas estamos aqui lamentando sua morte. Vou lhe dar o último adeus companheiro, com a certeza de q sua luta esta entre nós. Estará sempre presente na nossa caminhada e em nossos corações. Solidariedade aos familiares e amigos”.

O ex-juiz Sergio Moro (União) também se manifestou sobre o episódio:

A Prefeitura de Foz do Iguaçu lamentou a morte do aniversariante, Marcelo Arruda, que era guarda civil municipal. “Marcelo era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. Ele também era diretor da executiva do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi)”, acrescenta.

Veja quem mais se pronunciou sobre o caso:

Entenda o caso

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos, ocorrida na noite deste sábado (9/7), em Foz do Iguaçu. A festa tinha como tema o PT.

Segundo relatos, por volta das 23h, um agente penitenciário federal invadiu a festa, disparando contra o aniversariante. 

A confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (Aresfi). A festa tinha poucos convidados — cerca de 40 pessoas.

Relatos ainda apontam que o agente federal entrou na festa gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal, que reagiu e matou o policial penal federal.  

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