Paulo Guedes, o culpado
Ao falar nesta quinta-feira, 16, com conselheiros da Petrobras para tentar segurar o aumento de 5,18% no preço da gasolina e de 14,26% no diesel, anunciado hoje, 17, o ministro Adolfo Sachsida (Minas e Energia) ouviu críticas ao ministro Paulo Guedes (Economia).
Os conselheiros disseram que foi Guedes quem minou a possibilidade de evitar aumentos, ao se empenhar contra a aprovação de um fundo de estabilização.
O fundo evitaria os reflexos imediatos da volatilidade do preço internacional do petróleo e do câmbio nos preços internos, sem causar prejuízos à Petrobras.
A medida foi proposta e aprovada pelo Senado, mesmo contra o desejo de Guedes, mas parou na Câmara.
Os deputados preferiram aprovar um teto para o ICMS que incide sobre o preço dos combustíveis - que não atenua os efeitos do sobe e desce dos preços internacionais do petróleo e do dólar, a verdadeira causa dos reajustes.
Sachsida ouviu a crítica sem defender Guedes, seu ex-chefe.
Ele e Ciro Nogueira (Casa Civil) foram destacados pelo presidente Jair Bolsonaro para tentar conter os reajustes na base da conversa com conselheiros da Petrobras.
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