Ainda que Bolsonaro tente se eximir da culpa pelos preços dos combustíveis, os fatos se encarregam de mostrar a verdade: é o governo o responsável pelo empobrecimento do povo
247 - Ainda que Jair Bolsonaro (PL) faça todos os esforços para se desvincular da responsabilidade pelo preço dos combustíveis no Brasil, os fatos se encarregam de esclarecer a verdade.
Todos os conselheiros indicados por Bolsonaro votaram por aumento de preços na Petrobrás.
Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, todos os seis conselheiros da Petrobrás indicados por Bolsonaro, que formam maioria no colegiado de 11 conselheiros, votaram pelo novo reajuste nos preços.
A informação só reforça a culpa de Bolsonaro diante dos preços exorbitantes
dos combustíveis.
O chefe do Executivo, que tenta driblar o ônus da carestia, não move uma palha para alterar a política de preços da Petrobrás, que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao dólar e ao mercado internacional.
O objetivo é seguir favorecendo os acionistas privados da companhia.
A atual política de preços foi implementada por Pedro Parente ainda no governo golpista de Michel Temer (MDB), como conclusão do golpe que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) com o objetivo de transferir a renda dos brasileiros para os acionistas da Petrobrás.
Desde então,
a fome e a
miséria voltaram a assolar o país.
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Jair Bolsonaro e Flávio Dino
247 - Pré-candidato ao Senado e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB) fez ironias nesta sexta-feira (17) à declaração de Jair Bolsonaro (PL), que defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional para investigar a Petrobrás.
"Um caso inédito na história do Direito: o presidente da República quer uma CPI para investigar a Petrobras, que integra o governo que ele chefia.
E por conseguinte investigar os presidentes da Petrobras que ele mesmo nomeou.
Ou seja, ele quer investigar a si próprio?", escreveu o ex-chefe do Executivo maranhense no Twitter.
Pelo cargo que ocupa, Bolsonaro tem poder de indicar o presidente da Petrobrás.
Também pode indicar nomes para conselhos da empresa, que definem a política de preços da estatal.
A defesa de Bolsonaro, com intenções eleitoreiras, de uma CPI da Petrobrás veio após a estatal anunciar, nesta sexta, um reajuste de 5,18% para o litro da gasolina e de 14,21% para o litro do diesel.
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