ONU diz estar preocupada com aumento da 'espiral de violência' no Brasil


Alerta foi feito pelo representante do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos para a América do Sul, Jan Jarab

Jan Jarab

247O representante do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos para a América do Sul, Jan Jarab, afirmou estar preocupado com o aumento da “espiral de violência” registrado no Brasil. A preocupação, segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, no UOL, foi manifestada nesta quarta-feira (1) durante uma reunião com representantes da Comissão Arns.


No encontro, os ativistas entregaram um documento em que solicitam “uma ação urgente por parte das Nações Unidas, tanto no caso do assassinato Genivaldo Santos em Sergipe, como na chacina em Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro”.


“Se tanto a ONU como os ativistas reconheceram que a violência policial é anterior ao governo Bolsonaro, o temor de todos é de que ela ganhe nova proporção neste período eleitoral. Também preocupa a proliferação de portarias dando mandatos para a Polícia Rodoviária, o fim de cursos de direitos humanos na formação de agentes e a celebração do resultado de operações por parte do alto escalão do governo”, ressalta Chade


Ainda segundo a reportagem, “os ativistas brasileiros também encaminharam para outros relatores da ONU denúncias de violações de direitos humanos cometidos pela polícia brasileira e o papel do Executivo ao incentivar esses atos”. 


Paulo Sérgio Pinheiro, ex-secretário de Direitos Humanos no governo de Fernando Henrique Cardoso e membro da Comissão, também relatou o temor de que Jair Bolsonaro utilize a Polícia Rodoviária Federal como uma tentativa de Bolsonaro de criar sua própria guarda pretoriana, abrindo o “caminho da autocracia sonhada pelo presidente". 

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